sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS E UM PRÓSPERO ANO NOVO...

Com muito RPG e histórias divertidas!
Nós estaremos aqui, contando os feitos de nossos bravos heróis!

Abraços!
Marco "Mané" Pereira

KHAOS REPORT #010 (Sessão dia 27.11.2010)

Momentos de tensão quando Northolt beira à morte!
Após alguns segundos, o som da porta por onde fugiram os kobolds, se fechando, alivia um pouco a tensão de Gilkan e Paella. Da posição em que estão no corredor sul, vêem Mâsh caído inconsciente. Eles chamam pelo bárbaro e após alguns momentos ele emite um gemido de dor. A consciência retornando pouco a pouco e, junto com ela, a dor dos graves ferimentos sofridos.
Horven é o próximo a responder ao chamado dos amigos. O tilintar do metal de sua armadura ecoa pelos corredores enquanto ele se levanta com dificuldade.
Mas os companheiros ficam preocupados quando Northolt não responde ao chamado. Mâsh encosta-se na parede, sentado e com a mão direita pressionando suas costelas do lado esquerdo. Ele sente muita dificuldade em respirar. Cada vez que inspira, pontadas no pulmão fazem ele gemer de dor. Com certeza há ossos quebrados. Mesmo assim, ele olha pelo corredor leste e vê a figura do meio-elfo caída.

“Ele num tá respinrando!Northolt... Northolt!” – ele chama, fazendo careta de dor quando suas costelas quebradas perfuram seu pulmão cada vez que ele enche de ar.

Mas o Senhor da Guerra não responde. Nem ao menos dá sinal de que está recobrando a consciência. Gilkan e Paella correm em sua direção. Viram o corpo de seu amigo. Os olhos do meio-elfo estão abertos e imóveis.
Antes, um brilho e uma chama característicos de sua linhagem élfica emanavam daqueles olhos castanhos amendoados. Mas agora, estavam opacos, sem brilho com uma película cinza e esfumaçada apagava a chama da vida.
Paella deita o corpo inerte de seu amigo gentilmente no chão. Incrédulo e triste.

“Ele está morto!” – parecia ter perdido as forças em seus braços quando a desesperança e a realidade cruel o atinge.

“Não! Ele ainda pode estar vivo! Vamos Paella, temos que reanimá-lo! Me ajude, vamos!” - Gilkan recusava-se a acreditar que seu companheiro havia perecido.

O bruxo tenta estancar o sangue que vertia de um corte profundo no flanco direito de Northolt. Usava alguns equipamentos de socorro que havia trazido.

“Vamos, meio-elfo, acorde! Eu sei que ainda não é o momento de sua morte! Reaja. Vocês não têm poção de cura?” – mas ninguém respondeu. Todos quietos e surumbáticos.

As vestes de Gilkan estavam embebidas do sangue de seu amigo. Paella, vendo todo o esforço do Tiefling em tentar salvar seu amigo, emociona-se e tenta ajudá-lo, apesar de acreditar que não há mais volta para o meio-elfo. Começa uma oração silenciosa para Corellon.
O tempo passa e Horven se aproxima. Ele vê a pele do meio-elfo perder a cor. A palidez morten aflige seu coração. Começa a orar também. Seus poderes de curar já haviam sido usados anteriormente e por isso rezava pela alma de seu amigo, pois acreditava que somente o desejo dos deuses é que permitiriam a volta de Northolt.
Mas então, uma tosse seguida de sangue é expelida pelo meio-elfo. Outra tosse, seguida de pequenas outras e Gilkan vê que o véu da morte desnuda os olhos de Northolt. Pouco a pouco a centelha da vida ganha força, trazendo de volta o brilho às pupilas ferinas de seu companheiro.
Horven parece não acreditar e brada alto o nome de Moradin, agradecendo-o pela graça. Mâsh e os demais gargalham alto de alegria, pois, apesar de todo o esforço empreendido por Gilkan e Paella, também acreditavam que era um esforço inútil. Mas ainda não era a hora de Northolt deixar esse plano. O destino lhe reservara outros desafios.
Apesar de cansados e feridos, os heróis se recolhem à um dormitório e barram as entradas com o que podem. Ali ficariam para comer e descansar. Naquele momento, não havia outra opção.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

(MÂSH) Exôdo (Pt Final)

Ao final daquele embate, um dos elfos aproximou-se de Brutt:

“Ficamos gratos pela ajuda de vocês! Meu nome é Círdan.”

O jovem líder dos bárbaros guardou seu machado e saudou o elfo.

“Eu sou Brutt, líder do clã dos Corvos Seculares. A gente viu que era emboscada mas não vimo ‘cês antes, senão teria avisado!”

Dos quatro elfos, um deles havia morrido. Os outros dois estavam cobrindo o corpo da elfa, quase decapitada. Um deles, chorava copiosamente.

“Nós sabíamos da emboscada dos Trolls, mas Gwanizar não suportou ver sua irmã ser violentada e torturada daquela forma. Estávamos esperando por reforços antes de atacarmos, mas a dor era demais para nossos ouvidos e espírito.”

Condoído do sofrimento daqueles elfos, lembrando-se de que seu clã também sofrera a perda de entes queridos há pouco mais de três meses, Brutt compartilha seu pesar e depois, acompanhado dos seus guerreiros, vai embora.
Enquanto retornava para o acampamento de seu clã, Mâsh não consegue tirar a imagem de dor e sofrimento que aquela elfa passara. Ficou imaginando a crueldade com que aqueles monstros tratam os inimigos e se não deveria ser assim também que eles deveriam agira naquela guerra. Não deveria haver misericórdia. Soldados, mulheres e crianças devem ser exterminados, pois só assim o futuro estaria livre daquela crueldade e insanidade.
Mas esse pensamento foi amenizado quando, chegando no acampamento, ele é recebido amorosamente por sua esposa, que exibe muito feliz a gravidez que já chega aos 6 meses. Em poucos dias, Mâsh será pai e não pode deixar de pensar: será que os Orcs têm amor pelos filhos, assim como ele terá pelo seu? Será que o extermínio que já tomava conta de seu ser, não gerará mais ódio e crueldade?
Por um tempo o Goliath não sorriu, mas logo a cantoria e os brados de vitória do clã trouxeram-lhe o sorriso e a alegria novamente.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

KHAOS REPORT #009 (Sessão dia 27.11.2010)

Inimigos e morte!
O grupo recua alguns metros e coloca-se atrás da barricada no corredor sul, destruída por Mâsh.
O bárbaro já queria partir em disparada para aquele templo e abrir caminho à força entre os inimigos. Mas o grupo conteve esse ímpeto inicial do Goliath, pois alarmados com a presença de tantos inimigos e com a possibilidade de não conseguirem invadir o templo sem que fossem alvos dos arqueiros.
Então bolam uma estratégia curiosa: Horven iria na frente do grupo, usando uma das mesas que encontraram nos dormitórios como escudo.
Assim, os artilheiros kobolds teriam mais dificuldades em acertá-los e poderiam, aos poucos, ir eliminando os inimigos.
Com a estratégia traçada, Horven pega uma mesa e avança pelo corredor oeste. Flechas e pedras são atiradas pelos Kobolds. Elas atingem a mesa e o anão sente que a idéia está funcionando, pois nenhum dos tiros o acertou.
Enquanto os demais aguardam o sinal do anão para avançarem, Gilkan e Mâsh percebem que no corredor leste há uma porta. Ao decidirem investigar, Mâsh adianta-se e posta-se de costas para ela.
Ele procura ouvir ruídos do outro lado, mas parece não haver ninguém do outro lado da porta. Ele então observa o fogo cerrado que os kobolds fazem sobre Horven, que está encolhido atrás da mesa.
Eis que sorrateiramente, sem que o bárbaro perceba a tempo de reagir, orcs abrem a porta rapidamente e atacam o bárbaro desprevinido.
Neste mesmo instante, Northolt partia na direção de Horven, para dar início ao ataque. Agachado, tentando proteger-se atrás da barreira que a mesa formava, ouvia flechas cruzarem o ar sobre sua cabeça. Paella, ainda sentindo dores dos ferimentos sofridos, correu para outro cômodo ao longe para trazer outra mesa e reforçar aquela barreira que Horven iniciou.
Gilkan, observando a partida de Northolt, não percebeu o perigo pelo qual Mâsh encontrava-se e assim não pode avisar seu companheiro quando um dos orcs desferiu um potente golpe com sua maça-estrela, atingindo o peito do bárbaro.
Mâsh perdeu o fôlego com o golpe. Apesar de sua grande compleição física, sentiu que algumas costelas trincaram com a potência do golpe inimigo. Seus olhos lacrimejaram de dor. Não conseguiu nem gritar, pois o ar de seu pulmão foi expelido com a pressão causada pelo orc.
O grupo estava cercado. Kobolds atacavam o anão Horven, e agora começavam a avançar pelo corredor. Mâsh estava lutando contra orcs e hobgoblins que vinham pela porta que ele queria defender. Northolt, percebendo o grande perigo pelo qual o bárbaro passava, decidiu ir ajudá-lo. Duas frentes de combate, era tudo que os heróis não precisavam naquele momento.
Northolt e Mâsh tentam barrar o avanço dos inimigos. Horven agora é acossado por kobolds artilheiros e guerreiros. Gilkan, vendo que Mâsh está muito ferido, tenta ajudar seus amigos. Paella, sem ainda saber do que está acontecendo, aproxima-se pelo corredor com uma mesa.
O meio-elfo, veterano de batalha, percebendo que ele e seus amigos correm grande perigo em manter esta posição, decide por recuarem para o corredor sul – de onde vieram:

“Voltem! Voltem! Horven, recue! Volte para o corredor sul! Vamos defender nossa posição lá!!!” – ele grita entre os clangor das armas se chocando.

Mas o anão tem muitos problemas para se livrar dos inimigos e não ouve a ordem dada por Northolt. Da mesma forma, Gilkan havia se aproximado demais de Mâsh e Northolt, e desta forma impediu que houvesse um recuo rápido e coordenado. A situação se complicava a cada segundo.
Horven é atingido por um dos kobolds dracoescudeiros que avançavam em ua direção. O golpe atinge seu ombro esquerdo e o braço perde a força, baixando seu escudo de ferro. Uma flecha atinge sua coxa fazendo-o ajoelhar-se de dor. Quando levanta a cabeça para olhar para frente, vê um globo de eergia negra voando em sua direção, deixando uma trilha de cristais de gelo. Quando se choca na fronte do anão, esta energia ceifa sua energia vital e derruba-o inconsciente.
Neste momento, Mâsh também é atingindo por seus inimigos. O bárbaro, mesmo com toda sua resistência e determinação, sucumbe aos sucessivos ferimentos infligidos ao seu corpo. A escuridão toma conta de sua consciência e cai pesadamente aos pés de Northolt.
Gilkan, agora ciente da possibilidade de seus amigos estarem mortos, e de ele ser o próximo, chama por Northolt para que eles recuem. O bruxo inicia o recuo, mas não é seguido pelo senhor da guerra, que superado numericamente, é atingido por um golpe poderoso de espada em sua cabeça. O zunido criado pelo choque no elmo atordoa Northolt, que em seguida é atingido por mais dois golpes e cai, primeiramente ajoelhado, com os braços pendendo sem forças ao longo do corpo, e em seguida, inconsciente, desaba com força no chão.
Paella havia acabado de chegar no local do combate quando é pego pelos braços por Gilkan e os dois recuam até atrás da antiga barricada dos kobolds. Ali era o último ponto em que poderiam se esconder dos inimigos.
Mas, inexplicavelmente, os kobolds batem em retirada pela porta de onde vieram os orcs e hobgoblins.
Os segundo passam e Gilkan e Paella aguardam ansiosos pela retomada do ataque dos kobolds. Mas isso não acontece.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

KHAOS REPORT #008 (Sessão dia 27.11.2010)

Perseguição de Paella e o Templo dos Kobolds
Horven, atingido por uma bolsa de ácido lançada por um artilheiro kobold, pára sua investida quando sente a ardência da sua pele queimando. Seu escudo e armadura apresentam pontos corroídos pelo ácido inimigo.
Gilkan, possuído por uma sede de sangue que nunca havia sentido antes, cerra seus punhos com força e fecha seus olhos enquanto todos seu corpo emana pequenos raios vermelhos que percorrem o bruxo dos pés à cabeça. Ao abrir os olhos, faíscas energéticas pulsam de suas órbitas que agora são vermelhas, como lavas infernais. O Tiefling aponta suas mãos na direção dos kobolds e quatro deles são engolidos por chamas místicas que surgem do chão. O efeito é rápido mas letal. Gilkan então volta ao seu estado normal, satisfeito pelo sucesso da magia de maldição que havia lançado. Seus poderes e habilidades aumentavam a cada nova experiência.
Com os guerreiros já derrotados, os arqueiros kobolds não vêem outra alternativa senão fugir. Mas o Lâmina prateada não tinha intenção de que isso acontecesse! Mais uma vez, usando seu poder de caminhar entre os planos, o Eladrin pôs-se na perseguição dos fugitivos, sem que os obstáculos no caminho impedissem-no.

“Não fujam criaturas! Corellon não permitirá que vocês fujam!”

Enquanto Paella perseguia os fugitivos, os demais enfrentavam um outro problema. Um dos kobolds, acuado como um rato luta com toda força e coragem que pode. Mâsh e Horven tentam derrotá-lo sem que isso causasse a sua morte. Mas o kobold não permitia ser pego como prisioneiro. Lutaria até a morte!
Gilkan viu que Paella foi atrás dos fugitivos e tentou segui-lo. Mas os corpos dos inimigos pelo chão, dificultando seu avanço, e a tenacidade daquele último kobold guerreiro em pé, acabaram fazendo com que o bruxo decidisse intervir naquele combate. E esperava que Paella soubesse o que estava fazendo.
Sem olhar para trás, os kobolds correm pelo corredor e fazem uma curva saindo do campo de visão do Eladrin que não desiste e dobra sua velocidade para alcançar os fugitivos.
Ao retornar do plano feérico, Paella esperava terminar a investida contra os inimigos num golpe de sua espada, mas as coisas não aconteceram como ele planejou.
Completado o teleporte no plano material, o Lâmina Prateada se depara em uma grande salão com uma horda de inimigos preparados para enfrentá-lo.
O aposento em que estão é uma espécie de templo. Um altar no fundo com um grande salão de orações à frente, terminando em duas estátuas de Orcs segurando estandartes com Garras Vermelhas pintadas. As paredes são ornamentadas com bandeiras pintadas com Garras e com outros símbolos do que podem ser clãs Orcs e de outros monstros.
A surpresa deixou Paella sem reação. Um dos kobolds que estava aguardando, armado com uma lança curta, dá uma estocada certeira no abdômen do Eladrin. Ao retirar a lança, um jorro de sangue flui do ferimento e mancha as vestes de Paella.
O Lâmina de Corellon vê-se perdido e empreende uma fuga desesperada. Cambaleando pelo corredor, com o ferimento em seu abdômen latejando, tenta dificultar ao máximo a mira dos artilheiros inimigos que atiram flechas em sua direção.

“Malditos kobolds! Se multiplicam como baratas! Ajudem! Seus porcos miseráveis! Me ajudem! Horven!!!” – Paella grita no corredor quando vira na direção em que estavam seus amigos, que haviam matado o kobold sem conseguir aprisioná-lo.

Ofegante, o Eladrin é auxiliado por Horven, que impõe seus poderes místicos para curar o melhor possível os ferimentos de seu amigo.

“Tem um horda de kobolds num salão no final do corredor.”

“Quantos são?” – indaga Northolt

“Guerreiros... arqueiros... não sei! Eram muitos e estavam vindo atrás de mim!” – Paella arranca uma flecha que havia atingido seu ombro. “Estou ficando muito irritado com essas criaturas! Vamos nos organizar para acabar de vez com eles! Me ouçam dessa vez!” – o Eladrin demonstra certa irritação com a falta de organização de seus companheiros.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Uma comédia que pode ser interessante

Opa!
Fugindo um pouco dos Reports de Campanha (caraca, dá trabalho hein?), o Carmelo me mandou m link de um filme que deve estreiar nos próximos meses aqui pela terra brasilis.
Tema medieval, com alguns bons atores, e bons comediantes. Será que vai dar liga?

Confiram o trailer abaixo

http://www.youtube.com/watch?v=PyI2lUcvfhg&hd=1&has_verified=1

Valeu!

KHAOS REPORT #007 (Sessão dia 27.11.2010)

O confronto com os kobolds e a barricada improvisada
A agitação entre os heróis era grande. Alguns deles bastantes feridos, procuravam estancar os sangramentos e ver a extensão dos ferimentos. Mas o inconfundível som de móveis sendo arrastados chamou a atenção de Paella. Esse som vinha do corredor para onde os Kobolds tentaram fugir.
O Lâmina de Corellon tomou a iniciativa e foi averiguar o que estava acontecendo. Ele se lança furtivamente na escuridão e, chegando no corner do corredor, ele encosta-se na parede e dá uma espiadela no caminho à frente.
Rapidamente ele percebe que uma barricada de cadeiras e mesas está sendo improvisada por outros kobolds. Mas o Eladrin havia esquecido que os inimigos enxergam bem na escuridão e uma voz de comando estridente ecoa por sobre o som da madeira sendo arrastada no chão de pedra. Antes que Paella possa ter qualquer reação, duas flechas atravessam o ar em sua direção e passam zunindo muito próximas à sua cabeça. Uma delas passou tão perto, que chegou a raspar seu capuz.
Assustado, Paella volta para junto de seus amigos pensando na sorte que teve de não ter sido atingido ante o desastre que foi sua tentativa de mover-se furtivamente.

“Pessoal! Os kobolds improvisaram uma barricada no corredor e estão esperando por nós! São guerreiros e arqueiros! Precisamos fazer uma estratégia de ataque e acabar rápido com aquelas criaturas!”

“Concordo com você Paella! Vamos fazer o...” – tentou organizar Northolt.

Mas o senhor da guerra começa a perceber que a disciplina militar dos exércitos de Iggspur não é compartilhada por aqueles seus companheiros de missão. Enquanto ele e Paella, mais treinados e regrados como força mortal de combate em equipe, tentam organizar movimentos organizados de ataque e defesa, os demais apenas agem impulsivamente e buscando abrir caminho à todo custo entre os inimigos.
Gilkan não havia esperado que o meio-elfo terminasse seu raciocínio e, alarmado pela possibilidade dos kobolds ficarem em uma posição defensiva bem segura, ele passa para um dormitório que há bem em frente ao corredor.
Em verdade, ele acompanhou Mâsh e Horven, que já haviam tomado posição para avançarem em carga para cima dos kobolds. Da posição que tomou, o bruxo poderia dar a cobertura necessária para o avanço deles. Então, subitamente, a ação tem início. Não há estratégia definida e muito menos a colaboração eficiente entre os membros da comitiva. Apenas o ataque com força e rápido, tal qual o choque do martelo em uma bigorna quando modela a lâmina de uma espada!
Paella e Northolt apenas se olham e concordam em silêncio que naquele momento não havia mais nada a ser dito. Só agir e torcer para que fossem bem sucedidos.
Horven irrompe pelo corredor e aproxima-se da barricada. O escudo posicionado à frente, protegendo o compacto corpo do anão. Na mão direita, Esmaga-Crânios gira sobre sua cabeça, criando um zumbido característico, como se fosse um cântico de guerra.
Mâsh avança logo atrás do anão. Seu machado posicionado à frente – para sorte do bárbaro, a posição favoreceu para que uma flecha endereçada ao seu pescoço foi desviada pela acha do machado. O Goliath abusa de sua força bruta e com um poderoso chute arrebenta um dos lados da frágil proteção dos kobolds. Com seu machado em movimento pendular consegue também arrebentar uma mesa que impedia o avanço de Horven. Agora os inimigos não tinham mais onde se esconder.
Neste momento, Rajadas Místicas voaram das mãos de Gilkan. Um dos kobolds foi atingido em cheio e ficou pasmado à frente do bárbaro. Um golpe preciso com o machado foi o suficiente para que Mâsh ceifasse a centelha de vida daquela pequena criatura.
Northolt observou que um kobold próximo ao bárbaro estava amedrontado. Com um comando rápido, ordenou que Mâsh o atacasse. Mas o bárbaro não foi rápido o suficiente para atender à ordem e o kobold conseguiu desviar do golpe desajeitado que foi desferido.
Paella, agora em posição próxima ao bruxo, empunha com fé seu símbolo sagrado e invoca seus poderes místicos: “CORELLON! Que eu seja o canal de seu poder ó Poderoso! Faça meus inimigos ficarem loucos!!!”
O símbolo sagrado fica envolto em uma energia rubro que é dissipada num raio que vara o corredor na direção dos kobolds arqueiros, mais atrás da formação de defesa inimiga. Embora o alvo tenha sigo atingido, a distância entre ele e Paella faz com que os efeitos daquele ataque sejam bastante diminuídos.
E assim o combate foi se desenvolvendo, com ataques e contra-ataques entre os lutadores.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

KHAOS REPORT #006 (Sessão dia 16.10.2010)

O Lâmina prateada guardava o corredor escuro da direita, para que o grupo não fosse pego desprevenido. Quando ouviu passos apressados aproximando-se na escuridão, avisou aos demais da presença de novos inimigos e logo tomou posição atrás da grande estátua de pedra na câmara inicial.
Kobolds armados e prontos para o combate surgiram no corredor. Seus guichos esganiçados e rápidos, ecoavam por todo o local. Naquele momento, apenas Paella e Gilkan estavam prontos para o combate, pois os demais completavam o saque do dormitório em que haviam sido emboscados.
Apesar dessa superioridade numérica inicial, que aumentava o ânimo daquelas pequenas criaturas dracônicas, logo o combate tendeu para os heróis. Quando Horven, com seu Esmaga-Crânios desferiu golpes potentes, os inimigos começaram a ficar temerosos pelo resultado que se avizinhava. Northolt, com seus comandos e palavras bem colocadas, inspirava seus companheiros no combate e orientava ataques quando percebia que um inimigo baixava sua guarda. Paella e sua devoção a Corellon era notável naquele caos da batalha, com seu poder místico emanando de seu ser.
Prevendo uma possível nova fuga dos inimigos, o Eladrin utilizou seu poder Feérico e, alternando sua presença no plano material e no plano etéreo, posicionou-se na retaguarda dos inimigos, cortando assim sua rota de fuga.
Pelo menos essa era sua intenção, pois, ainda atordoado pela alternância entre os planos, acabou quase permitindo que eles fugissem. No entanto, aquela surpresa foi demais para os kobolds que, vendo-se acuados, imbuíram-se de uma coragem e destemor que não são características daquela raça.
Assim, ao fim daquele combate os heróis haviam percebido que seus poderes e experiência aumentavam a cada novo inimigo. E o momento de melhorar o trabalho em equipe ainda viria, mais cedo ou mais tarde, pois agora precisavam continuar o caminho e ver aonde aqueles corredores levavam.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

KHAOS REPORT #005 ( Sessão dia 16.10.2010)

Ativando a armadilha de setas e o confronto com os Kobolds nos dormitórios!
Os heróis descem as escadas e, descuidadamente, ativam uma nova armadilha deixada pelos kobolds. Setas são disparadas por pequenos buracos quase imperceptíveis na estátua, causando novos ferimentos em Horven e Northolt. Após a saraivada de setas, o grupo espraia-se pelo aposento sob a luz bruxuleante das tochas, que parecem dar vida à estátua que ocupa o centro da câmara entre as colunas de pedra.
Um corredor no final da câmara tem caminhos escuros para a esquerda e para a direita. O silêncio sepulcral só é quebrado pelos passos que parecem ecoar centenas de vezes na escuridão do corredor.
Sem conseguirem identificar qual o caminho tomado pelos kobolds, Gilkan e Mâsh seguem pelo caminho da esquerda enquanto os demais aguardam no meio caminho do corredor. Apenas Paella fica mais distante, cuidando para que não haja surpresas pelo corredor da direita.
O bruxo cruza uma passagem em arco que leva a um amplo dormitório. Beliches ficam encostados nas paredes. Duas mesas de madeira e cadeiras ocupam a parte central do aposento e há armários nas paredes onde não há beliches. Sobre as mesas, há pratos e taças de barro com restos de comida e bebida. O teto é mais baixo que nos corredores. Mâsh fica de sobreaviso na entrada do dormitório. Às suas costas, outra passagem em arco para outro dormitório totalmente na escuridão.
Apesar de todo o cuidado e atenção dos heróis, a furtividade dos Kobolds foi muito bem executada e pegam o bruxo de surpresa. Surgindo detrás dos barris e de espaços minúsculos entre os móveis do aposento, eles saltam sobre Gilkan armados com suas azagaias e espadas curtas. Mâsh reage ao ataque e entra no dormitório também. O combate que tem início é duro e rápido. Golpes precisos de ambos os lados são desferidos, causando muita dor e sofrimento.
Embora Mâsh e Gilkan tenham enfrentado um maior número de inimigos, a força do bárbaro e o poder mágico do bruxo foram letais para os inimigos.
Mas quando pensavam estarem livres do perigo, por enquanto, Paella avisa ao grupo que os problemas estavam apenas começando...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

KHAOS REPORT #004 (Sessão dia 16.10.2010)

Após andarem cautelosamente pelo corredor escuro, iluminado apenas pela tocha carregada por Herewald, os heróis chegam à porta fechada pelos Kobolds. A porta está trancada e, embora a fechadura, seja rústica e grande, parece bem complicada de ser aberta sem a chave. O metal é liso e parece novo, e nele está pintada uma garra animalesca na cor vermelha. As dobradiças prendem a porta firmemente na rocha do túnel, tornando muito difícil uma tentativa de arrombá-la.. Do outro lado da porta, há um silêncio sepulcral.
Horven pede que Herewald use suas habilidades para tentar destrancar a porta. Mas deixa um aviso:

“Cuidado, Herewald! Veja essas frestas estranhas que tem nas pedras e no chão neste corredor. Isso me parece ser uma armadilha.”

Herewald, sem se preocupar muito com o aviso, aproxima-se da porta e começa uma busca minuciosa por um gatilho da armadilha. Não demora muito e encontra-o na própria fechadura. Ele então saca suas ferramentas especiais e inicia o trabalho delicado de desarmar o dispositivo deixado pelos inimigos. Suas mãos hábeis trabalham num ritmo cadenciado e constante. Mas então, mesmo com todo o cuidado tomado, a armadilha é disparada. O “click” do gatilho é inconfundível para o ladino, que não tem tempo de avisar seus companheiros. Lâminas serrilhadas surgem das paredes e do chão, em um ritmo seqüencial e de forma que não permita que os alvos consigam escapar. O serrilhado das lâminas de aço atravessam armaduras e rasgam a pele dos heróis, espirrando sangue nas paredes e chão.
Felizmente para o grupo, esta armadilha não mostra-se tão mortal quanto parecia naquele momento. Sua função é apenas causar ferimentos que levem os invasores a desistirem de avançar ainda mais naquela caverna.
Mas a persistência e a curiosidade, agora misturada com a raiva de terem sido pegos naquela armadilha dos Kobolds, supera o temor de avançar por mais corredores escuros.
A sala da estátua - level 2
Com a armadilha desativada, Herewald destranca a porta e os heróis vêem um pequeno corredor com degraus que dá acesso a uma antecâmara retangular. As paredes ainda demonstram a escavação na rocha natural, mas já são lineares e não mais curvas, como se estivessem prontas para receberem os blocos de cascalho e granito. No centro da antecâmara, de frente para a porta, há uma estátua de pedra representando um Bugbear de mais de 2 metros de altura. Ela está sobre um pedestal também de pedra. A estátua foi muito bem trabalhada, com as feições raivosas e quase vivas do ser representado, apontando com raiva para a porta, intimidando aqueles que a atravessam. Há colunas de rochas naturais nas pontas do aposento, e nestas há tochas acesas iluminando a antecâmara.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PODEROSOS NPC´S - O Chanceler dos Dragões Prateados de Zanthar

RASSHAK SLAZZ – Conselheiro dos Dragões Prateados de Zanthar

Os Dragões Prateados de Zanthar são uma Ordem de Paladinos que têm como princípios os ensinamentos de Bahamut: justiça, bondade, auxílio aos necessitados e a ordem social. Ainda que fundada na cidade-fortaleza de Zanthar, hoje o principal templo doutrinário é a capital Zarafir, sendo que a cidade onde foi fundada serve como templo das artes marciais.
O líder da Ordem na cidade é o Chanceler Rasshak Slazz. Um draconato veterano de guerras, que tem como principais características a bondade, a sabedoria e o pulso-firme quando necessário impor a ordem e a justiça.
Rasshak é constantemente assediado para tornar-se Grão-Mestre da Ordem e mudar-se para Zarafir. Mas recusou todas as investidas de seus amigos e aliados, pois costuma dizer que “é junto aos necessitados que meu saber é mais útil, e não no doutrinamento de futuros paladinos!”.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

KHAOS REPORT #003 ( Sessão dia 16.10.2010)

Mâsh é o primeiro a atender ao chamado do Eladrin. Ele dispara pelo corredor tentando interceptar qualquer possível perseguidor. A luz fraca e bruxuleante da tocha deixada por Paella permite que o bárbaro veja o corredor à frente. Ele entra no corredor, brandindo seu machado, e defronta-se com duas pequenas criaturas de feições draconicas, que se movem de maneira a tentar flanqueá-lo. Eles empunham escudos e espadas.
De trás das barricadas de pedras, outras criaturas dracônicas arremessam suas azagaias na direção do bárbaro, atingindo-o no braço e perna, causando cortes por onde começa a fluir pequenos fios de sangue quente.
O bárbaro é seguido por Gilkan e Paella que também entram no combate. Nortolth, Herewald e Horven vêm um pouco mais atrás e posicionam-se também para lutar contra os inimigos.
Com o desenrolar do combate, o Senhor da Guerra meio-elfo utiliza seus comandos de guerra para permitir que seus aliados sobrepujem os adversários.
Vendo que a situação pendia para os heróis, os kobolds usam suas habilidades de fuga e fogem pelo corredor que defendiam. Mas antes, um deles vira os três barris que usava como proteção. Dos barris, uma grande quantidade de um óleo viscoso escorre pelo chão. Em seguida, o pequeno monstro ateia fogo no óleo, formando uma barreira de chamas entre os kobolds fugitivos e os heróis.
Mâsh e Horven, que estavam dentro da área pela qual o óleo se espalhara, são pegos imediatamente pelo fogo. O Bárbaro, equilibrando-se no piso escorregadio, consegue sair daquela barreira de chamas com algumas queimaduras. Horven não tem a mesma sorte e, sob o peso e falta de mobilidade de sua armadura de batalha, acaba caindo e é engolfado totalmente pelas chamas. Ele debate-se de um lado ao outro e tenta sair daquele local rolando.
Gilkan e Herewald tentam passar pelas chamas de forma mais acrobática, e assim não perder os inimigos que fogem pelo corredor do outro lado. O ladino consegue passar pelas chamas apenas com sua capa tendo as pontas chamuscadas. Já o bruxo não teve a mesma sorte – ou habilidade – e escorregou faltando alguns centímetros para cruzar totalmente a área. Por sua ascendência demoníaca – afinal, é um Tiefling –, Gilkan quase não sofre danos e consegue levantar-se e seguir para um ponto longe do fogo.
Northolt também consegue esgueirar-se pelas chamas e chega ao outro lado, sem ter muitas queimaduras. Horven, com a barba e os cabelos um pouco queimados, consegue finalmente rolar para fora do fogo, sendo atendido por alguns dos companheiros que ajudam-no a apagar o fogo de sua armadura, que outrora fora brilhante e reluzente, mas que agora está preta, queimada e não emana nenhum reflexo das labaredas próximas.
Apesar de terem feito a travessia o mais rápido possível, ao entrarem no corredor escuro pelo qual os kobolds haviam fugido, ouvem a batida forte de uma porta de ferro sendo fechada pesadamente à frente, mas sem conseguir ver na escuridão crepuscular do corredor que serpenteia vários metros à frente.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ANO 833 C.A. – Primeiros refugiados

Dia 30 de junho, cidade-fortaleza de Zanthar


O dia quente de verão estava chegando ao fim. As tavernas de Zanthar começavam a encher com os moradores que iriam aproveitar o clima para tomar umas cervejas e conversar.
Na Praça do Comércio, dezenas e dezenas de carroças eram descarregadas com os mais variados produtos e especiarias vindas de todos os cantos do reino.
Zanthar é uma cidade-fortaleza, situada no alto da montanha nominada Pico das Estrelas. O solo rochoso e pouco propício ao cultivo, que a cerca, faz com que o grande negócio seja o comércio de produtos vindos de outras regiões de Iggspur e de reinos vizinhos.
Apesar do clima tranqüilo e do fim de dia agradável, o assunto recorrente nas tavernas e ruas, ainda era a notícia da chegada dos refugiados de Agramar , ocorrida a três dias, trazendo notícias de que um exército de gnolls havia atacado as vilas na fronteira entre Iggspur e Agramar.
Por precaução, o Regente da cidade, líder da Ordem dos Dragões Prateados, resolveu enviar uma guarnição para investigar a veracidade das informações.
Três dias haviam se passado e a guarnição ainda não tinha retornado. Esse fato começava a incomodar a Ordem dos Paladinos que governavam a cidade, pois a fronteira entre os reinos ficava a meio-dia de viagem.
E a situação tornou-se mais tensa, quando no fim desta tarde, quatro refugiados passaram pelos portões. Eram Iggspurianos, lenhadores e caçadores, que viviam na floresta à norte da cidade. As notícias que trouxeram era a de que Gnolls e Ogros haviam atacado a aldeia. Eles eram os únicos sobreviventes dos 30 moradores.
Diante desse novo fato, o Conselho dos Dragões decidiu convocar todos os soldados e paladinos que estavam de licença. Deveriam se apresentar até a manhã seguinte. Também enviaram, naquela mesma noite, mensageiros para a capital e para outras cidades no reino, comunicando dos ataques.
A segurança nas muralhas foi reforçada e outras guarnições foram enviadas para rondas ao longo das Estradas que tinham Zanthar como ponto de encontro.
Era preciso descobrir mais o que estava acontecendo e, ao mesmo tempo, garantir que a cidade não ficasse isolada do resto de Iggspur.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

KHAOS REPORT #002 ( Sessão dia 16.10.2010)

Mâsh entra na sala após o impacto com a porta. Ainda buscando reequilibrar-se, procura inimigos no local mas não vê ninguém. Em seguida entra Horven seguido dos demais.
O aposento em que estão é uma caverna com paredes naturais formando um círculo irregular tendo um corredor a nordeste e outro a noroeste. À frente destes corredores, há barricadas de cerca de um metro de altura, feitas de pedras extraídas das paredes do local. Entre essas barricadas, praticamente em frente à porta de entrada, há outra,  mas esta de barris de madeira. Quase no centro da câmara encontram os restos de uma fogueira e, ao redor dela, três colchonetes de palha, bem surrados e velhos.

“Que diabos é isso?” – pergunta Horven, posicionando-se próximo à uma das barricadas de pedras.

Northolt aproxima-se de um dos barris. Tira a tampa e vê que está cheio do areião avermelhado que cobre todo o chão do recinto. Com esse areião escorrendo entre os dedos, responde à questão do anão.

“Parece que é a entrada de uma guarnição dos Hobgoblins que o Mâsh comentou. Eles usam esses muros de pedra como proteção contra invasores...

Herewald interrompe o meio-elfo.

“Seja quem for, esteve aqui a pouco mais de duas horas. Essa fogueira ainda tem um resquício de ter sido usada nesse tempo. E pegadas recentes parecem seguir pelo corredor à direita.” – completa o ladino, agora revirando os colchonetes em busca de qualquer sinal importante.

“Então vamos por lá!” – exalta Gilkan, estreitando os olhos para tentar ver na escuridão do corredor à frente.

Paella pega uma de suas tochas e a acende. Ele segue sozinho pelo corredor à direita, movendo-se silenciosamente, deixando os demais na câmara de entrada.
Mâsh apóia o machado no chão e debruça-se sobre ele, comentando como se pensasse alto.

“Porque tá cuidando desse jeito, se eu fiz um barulhão quando arrebentei a porta?”

Herewald, diante da lógica simples do bárbaro, não conseguiu segurar uma risada. Horven também riu e Northolt, mais sério, tentou fazê-los ficar em silêncio. Ao que o Goliath responde.

“Ué, é verdade! Se tinha alguém nos corredores, eles sabem que ‘tâmo aqui!”

Alheio ao que ocorria na câmara, Paella avança cautelosamente. Ele não ouve nada no corredor à frente, mas seu treinamento como um dos Lâminas Prateadas despertou uma espécie de sexto sentido que o avisava que algo estava errado. Ele parou e arremessou a tocha acesa alguns metros à frente no corredor.
A luz daquela tocha revelou, entre as sombras bruxuleantes, que aquele corredor em que estava abria-se em uma passagem mais larga. Lá, pequenas criaturas dracônicas estavam prontas para uma emboscada, protegidas por barricadas de pedras e barris, semelhantes às encontradas na entrada.
O Eladrin não pensou duas vezes e correu de volta para perto de seus companheiros, gritando no corredor.

“PESSOAL!!! TEM BICHINHOS AQUI!!!”

Embora fosse treinado como uma Lâmina, ele ainda era um Eladrin recém adolescente, e naquele momento a surpresa da eminência de um combate contra criaturas desconhecidas, e sozinho, aceleravam seu coração e faziam-no ter aquela atitude. Sabia que era infantil e inapropriada, mas o senso de sobrevivênica era mais forte e o fez agir sem pensar.
Atrás dele, só ouvia a comunicação das criaturas em uma língua que ele não entendia.

CONTINUA...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

MAPA DE IGGSPUR (Atualizado em 26.10.2010)

O mapa que apresento neste momento contém alguns pontos já conhecidos e referenciados nos posts de histórico dos personagens, outros ainda a serem explorados ao longo da campanha.
Mas é importante que ele seja apresentado, para que os heróis (e jogadores) já tomem uma visão espacial de como é o reino e os locais de interesse.
Este mapa será atualizado sempre que se fizer necessário, sendo que outros locais podem aparecer e até mesmo outros reinos. Tudo dependerá do desenvolvimento da estória.

Espero que gostem!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

KHAOS REPORT #001 ( Sessão dia 16.10.2010)

No último dia 16.10.2010, rolou uma sessão de jogo da campanha “A ERA DO KHAOS”.
Após muito tempo, a mesa estava cheia de jogadores novamente e a sessão de jogo rolou muito legal, com os heróis tendo vários desafios, os quais passo a romancear agora.

REPORT #001

Herewald ajoelhou-se diante da velha porta de madeira. Observou pelas frestas que as tábuas deixavam e viu que na sala além havia dois amontoados de rochas, como se fossem pequenos muros, e três barris de madeira postos lado a lado, alguns metros à frente da porta.
Ele olhou para os companheiros que começavam a se aglomerar ao seu redor, e pediu espaço e silêncio para poder trabalhar.
Observou minuciosamente a fechadura da porta, procurando possíveis armadilhas e também a forma como poderia ser aberta.
Mâsh observava a cena de longe. Aquele grupo não condizia com o inimigo que já perseguia há dias e que descobriu habitarem aquele local. Achou por bem, avisar aquele grupo de jovens incautos, dos perigos que poderiam encontrar.
Assim, aproximou-se do grupo silenciosamente e só anunciou sua presença quando a menos de 2 metros de Horven.

“Ei! O que querem aí?”

O anão girou nos calcanhares rapidamente. Os olhos esbugalhados pelo susto, não conseguiu responder à pergunta do estranho que aparecera tão subitamente. Apenas balbuciava desconexamente.
Apesar de surpreso, Northolt foi o primeiro a recompor-se e responder a Mâsh.

“Quem é você estranho? Porque aproximar-se tão sorrateiramente?”


“Eu sou Mâsh, do Clã dos Corvos Seculares! Tô seguindo um grupo de Hobgoblins por vários dias e descobri que eles moram nesse lugar que vocês querem entrar! Só quero avisar do perigo que vocês correm entrando aí.”

"Uhn! Então a Guerra chegou às montanhas. Pra você estar aqui, escondido, acredito que seu povo foi atacado. Obrigado Mâsh... pelo aviso! Eu sou Northolt, soldado de Furiondy! E estes são Paella, Horven, Herewald e Gilkan.”

O Goliath saúda cada um com um leve aceno de cabeça e depois refaz a pergunta, ainda sem resposta.

“'Cê não respondeu: o que querem aí?”

Nesse momento, antes que o meio-elfo pudesse responder, ele sente algo bater em sua armadura. Ao virar-se, vê a chave-mestra de Herewald caída aos seus pés. Olhando para o ladino, ele está com um sorriso amarelo no rosto e exclama.

“Aí, meus amigos, não tem armadilha nessa porta não. Mas tem um pequeno problema, não consegui abrir a fechadura!”

O meio-elfo, ainda meio atordoado com a sucessão de coisas, agradece ao companheiro pela informação e então se vira para Mâsh:

"Enquanto atravessávamos a passagem, fomos atacados por aranhas gigantes. Depois de matá-las, encontramos essa porta e decidimos verificar o que há além dela! Bem, já que você sabe dos perigos que tem aí, por que não vem conosco?"

"'Cê é o chefe aqui?" – Mâsh pergunta antes de responder a Northolt.

"Sim. Na verdade eu cuido da segurança de minha equipe! E se você for conosco, deverá obedecer às ordens, ou então estará fora!”

O bárbaro faz uma feição fechada, não gostando muito da autoridade que o meio-elfo tenta passar, e responde após alguns segundos.

“Eu vou com ‘cês, porque tenho interesses próprios para entrar nesse local. Mas não obedeço nenhum d’ocês. ‘Tâmo do mesmo lado, então trabalho junto... mas ‘cê não é meu chefe!”

Northolt sabe que a presença do bárbaro é importante para o grupo, pois sua força poderá ajudá-los. Sabendo disto, resolve aceitar os termos do Goliath.

“Está bem, Mâsh dos Corvos Seculares. Vamos trabalhar juntos! Nosso amigo não conseguiu arrombar a fechadura dessa porta. Será que você pode derrubá-la para que possamos investigar o lugar?”

“Com prazer!” – Mâsh abre um largo sorriso enquanto prepara seu machado para servir de aríete contra a porta.

Herewald apressa-se em sair do caminho do Goliath que corre na direção da velha porta de madeira e a arrebenta de uma só vez com seu machado à frente do corpo.

CONTINUA...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

(HORVEN) Em busca da armadura perfeita!


Era mais um final de dia cansativo. Horven sentia seus músculos exauridos por tanto trabalhar nos metais. E também sentia a frustração de não materializar uma armadura que julgasse digna de Moradin.
Não adiantaria pensar muito neste dia, melhor descansar e começar tudo de novo no outro dia. Queria conversar prontamente com seu Avô, mas lembrara do Conclave, não queria incomodá-lo. Resolveu apenas descansar.
Um novo dia chegara e mesmo antes do sol raiar, estava de pé a caminho da fornalha. Sua mente dispersa, quase o fez desperceber seu mestre Glênio aproximando-se para uma conversa. Mestre como é, Glenio logo percebeu as aflições de Horven e buscou aconselhar seu jovem pupilo.
Foi nesse momento, que Horven recebeu as palavras que levaria para toda sua vida: Não é a armadura que protegerá o Anão, mas sim a fé em Moradin que o levará a subjugar seus inimigos.

“Não tenha medo meu jovem, Moradin já está orgulhoso de você. Mas ficará mais quando chutar os traseiros dos nossos inimigos!”

A risada dos dois ecoou caminho a fora até onde se separaram. As palavras de Glenio foram à força que Horven precisava para enfim conseguir materializar a armadura que intitulou: “Protetora”.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ZANTHAR: A cidade-fortaleza na fronteira leste de Iggspur

A ambientação e o cenário são importantes para qualquer campanha de RPG.
Quando mestramos em um cenário já escrito, apenas citamos os locais e os jogadores já sabem como é  amabientação de cada um deles.
Mas quando o DM cria o cenário, ou faz uma miscelânea entre eles, é preciso trabalhar um pouco essa ambientação.
Por isso, aqui trato um pouco sobre a cidade de Zanthar. Uma cidade na fronteira leste do reino de Iggspur, e que foi o ponto de partida do personagem Gilkan, o Bruxo.

A Cidade de Zanthar

Zanthar é a cidade do reino de Iggspur que fica mais próxima na fronteira leste.
Ela formou-se no entorno de uma fortaleza no alto do Picos das Estrelas, uma enorme montanha que guarda o desfiladeiro que liga os dois reinos.
Com o crescimento da cidade, e os constantes ataques de orcs, trolls e gigantes da colina, os governantes decidiram cercá-la com uma muralha, o que deu mais proteção aos moradores.
Após a Guerra ter eclodido, Zanthar tornou-se um porto seguro para vários refugiados vindos do reino vizinho. Houve um inchamento natural com pessoas vindas de várias partes. Uma miscelânea de raças formou-se desde então, sendo que a predominância é de humanos e draconatos.

Governo e Situação Atual

A Cidade de Zanthar é governada pela Ordem de Paladinos Dragões Prateados, que cultuam há centenas de anos o deus Bahamut. A Ordem é juramentada ao Rei Iliadas, e matém a fronteira leste de Iggspur livre das incursões inimigas.
Atualmente Zanthar é uma cidade fortaleza, que pouco produz para a economia do reino. No passado, antes da Guerra, era o principal ponto de distribuição das caravanas mercantes. Todas as rotas de comércio ao leste da capital, passavam por Zanthar. As planície ao redor da fortaleza tornaram-se pouco produtivas, pois os constantes combates transformaram-nas em campos de morte e destruição.
Os moradores de Zanthar ainda realizam um bom comércio, mas longe dos dias de glória.

A Traição dos Tieflings

Após 2 anos de Guerra, os Drows, como última tentativa de invadir a fronteira leste de Iggspur, invocaram demônios para engrossar suas fileiras e espalhar o terror na região. Dezenas deles responderam ao chamados dos invocadores negros. Não demorou muito, para que uma traição quase derrubasse a cidade de Zanthar.
Centenas de Tieflings que moravam na cidade e região, foram seduzidos pelas promessas dos demônios convocados pelos Drows, e com isso, iniciaram vários atos de traição contra o reino que era o seu lar.
Quase 6 meses se passaram até que houve a descoberta da traição. Os exércitos inimigos já estavam às portas de Zanthar, prontos para o desfecho de sua ação.
Os membros mais antigos da Ordem dos Dragões Prateados saíram da fortaleza e enfrentaram os demônios em campo aberto. Muitos deles pereceram, mas fizeram com que os inimigos voltassem para além das fronteiras de Iggspur.
A população de Zanthar, revoltada, caçou e exterminou os Tieflings que não conseguiram fugir da cidade. Aqueles Tieflings que não se envolveram na traição, foram também caçados. Os que tiveram sorte, escaparam da execução.
Mas desde então, os draconatos e humanos que moram em Zanthar têm desprezo, desconfiança e repulsa pelos Tieflings que ainda residem na cidade e região. Alguns deles decidiram pelo exílio voluntário. Outros, ainda residem na cidade.
A história da Traição correu todo o reino de Iggspur, e os Tieflings que moram em todo o reino são execrados e humilhados pelo que seus comuns fizeram em Zanthar.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ano 832 C.A. – A Conspiração se forma em Underdark e a paz de Auriis será quebrada

 
Menzoberranzan, a Poderosa
Em um mundo além daquele conhecido pelos homens, vasto, inóspito e na eterna escuridão de Underdark, há um complexo de cavernas escuras e selvagens, com labirintos de passagens e túneis. Nenhum aventureiro da superfície chegou ao fundo deste mundo subterrâneo.
E é no ponto mais distante do complexo de túneis e cavernas que cortam os subterrâneos de Auriis, que uma reunião impensável estava ocorrendo. Na cidade Drow de Menzoberranzan.
Os Drows a chamam de “Menzoberranzan, a Poderosa”.
Apesar de não ser a maior cidade dos elfos negros, é considerado o principal centro político e comercial, visto não haver um reino Drow.
Situada em uma gigantesca carverna, antigamente lar de uma aranha gigante conhecida pelos anões como Araurilcaurak, as construções são feitas de forma a se moldar perfeitamente com os grandes pilares de rocha natural que ligam o chão e o teto em uma espécie de teia rochosa.
A reunião que ocorria era impensável, pois, pela primeira vez em sua história milenar, os Drows das várias Casas e cidades estavam unidos e atendiam a um objetivo único.
Havia representantes da Casa de S’sril, Thaeyalla, Baenre, Masq’il’yr, Nasadra, Tucheth, Uusralla, Xorlarrim, Urdenn, e das grandes cidades de Maeralyn, Jhachalkhyn e Dusklyngh, entre outras menores.
O Salão do Conselho estava lotado. Todas as Casas e cidades Drows haviam enviado seus representantes para a reunião. Além disso, Menzoberranzan estava com uma movimentação e um clima diferentes, pois também havia a visita de um número anormal de Illithids, Kuo-toas, Orcs, Duergars e outras raças vis habitantes de Underdark.
A agitação no Conselho foi diminuindo, conforme os presentes percebiam a chegada de Arach-Tinilith, governante de Menzoberranzan, Matriarca da Casa de Xorlarrim e Oráculo de Lolth. Era ela a responsável pela presença de todos naquela reunião. E naquele dia, teve início a Conspiração que levaria os povos de Underdark a unirem-se para guerrear e subjugar os povos da superfície.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

COMUNICADO IMPORTANTE!!!

Boa tarde amigos da ....!!!!

Quero avisá-los que mudei o foco do blog (mais uma vez, eu acho!).
Quando o criei, lá no final de 2009, a intenção era que fosse apenas para a campanha de D&D 4th que estou tocando com meu grupo.
No entanto, fui trazendo outras coisas para incorporar ao blog e também encorpá-lo, já que a campanha "ERA DO CAOS" estava praticamente inativa enquanto eu concluía o curso de Direito e estudava para o Exame da OAB.
Ultrapassadas com sucesso essas duas etapas (thanks god for the bomb!), voltei a trabalhar em cima da campanha de D&D, mas também passei a trazer novas informações ao blog.
Assim, deixo de nomea-lo como ERA DO CAOS - RPG e passo a nomeá-lo CONCILIUM RPG.

Desta forma, se torna mais plausível trazermos notícias diversas sobre RPG e sobre nossas campanhas de jogo. Também podemos "introduzir" (no bom sentido), novos elementos como contos, piadas, fofocas e tudo que nos interessa.

Bem, quem entendeu, entendeu! Quem não entendeu, quer que eu desenhe?!?!?!

Abraços
Marco "KHAOS" Pereira

Os 7 Artefatos - Report nº 02

A sessão começou com os heróis acordando presos em celas em algum lugar de Undemountain.
Todos os dias, eram interrogados e torturados pelos seus carcereiros. Isso durou mais de 30 dias!
Entre os carcereiros, havia um halfling... por mais estranho que isso parecesse aos olhos dos heróis. Este halfling era o responsável por entregar os alimentos aos prisioneiros.
Geralmente, o pequenino dava mais comida do que havia sido instruído a fazer. Ele pensava que, mal alimentados, os prisioneiros não resistiriam à tortura por muito tempo. Se tivessem melhor alimentados, aguentariam mais as torturas, o que lhe agradava, pois assim os gritos de desespero não se encerravam tão rapidamente.
Os heróis, sem perceber a intenção do halfling, pensavam que ele estava tentando ajudá-los. Mas com o passar do tempo, e com seguidas abordagens dramáticas e psicológicas dos heróis, Ulmo (o halfling) acabou compadecendo-se dos prisioneiros e aceitou ajudá-los na fuga daquele cárcere em Undermountain.

TO BE CONTINUED...

P.S...: Para saber mais sobre essa campanha que passo a reportar no blog, visitem http://www.rockandrolldice.blogspot.com/


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A campanha do Mestre "Roger" - Os 7 Artefatos!

Atualmente nosso grupo joga duas campanhas paralelas: A Era do Caos (DM Marco) e Os 7 Artefatos (DM Roger).
No dia 02.10.10, tivemos a primeira sessão de jogo em que exploramos Underdark. Uma sessão com muita pancadaria para os combatentes e uns puzzles muito loucos para o ladino do grupo (no caso, EU!).
Aproveitamos para tirar algumas fotos daquela sessão, e começo a postar estas pela visão panorâmica do mapa de Underdark... pelo menos o nível em que iniciamos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

(NORTHOLT) O CONTRA-ATAQUE DE FURIONDY - Confronto com Ullag (Final)

O desespero continua. O exército Orc, muito mais numeroso que a força defensiva de Furiondy, esmaga qualquer inimigo que está ao alcance de suas armas. Com a queda de seu líder Jacques, as tropas ficam sem ação e não estão atacando coordenadamente. Muitas vezes, abrindo espaço desnecessário e permitindo ataques bem executados de seus inimigos que passam por suas defesas.
Northolt não vê outra alternativa naquele mar de sangue a não ser forçar seus aliados a trabalharem em equipe para tentar salvar as vidas que ainda restam.

- Atenção homens, bater em retirada, o inimigo está nos emboscando. Faltam poucos minutos para o túnel se fechar!!!!

Sem sucesso, a tentativa de Northolt não gera resultados. Os poucos homens que restam estão assustados e não o reconhecem como um líder. Talvez, pensa ele, nem saibam que Jacques tenha caído em batalha.
Inspirando-se em Jacques, e na forma como ele guiava os exércitos, decide mudar sua estratégia. Sua intenção era primeiro conquistar a confiança de seus guerreiros. Ele precisaria fazer com que os soldados percebessem que deveriam trabalhar em equipe para sua própria seguranca. Sem pensar. Simplesmente obedecer ao comando.

"EXÉRCITO DE FURIONDY, SEU LÍDER CAIU. JACQUES FOI DERROTADO EM BATALHA. EU ESTOU NO COMANDO! OS TÚNEIS SE FECHARÃO EM BREVE. ASSUMIR BLOCO DEFENSIVO!!"

Northolt se espantou com o resultado de sua ordem. O exécito respondeu ao seu comando. Cada três guerreiros formaram um único bloco, lutando juntos e conseguindo assim se defender dos ataques insanos dos Orcs.
No mesmo istante, 4 outros guerreiros formaram uma barreira na frente e atrás de Northolt, assim como fariam com um comandate graduado, protegendo-o e dando suporte. Finalmente os guerreiros Furiondy estavam coordenados novamente e reconheceram Northolt como seu líder imediato!

"BLOCO NORTE ABRIR CAMINHO PARA O TUNEL. ARQUEIROS AO LESTE E AO SUL. BLOCO LESTE, DÊEM SUPORTE. BLOCO SUL E OESTE IMPEDIR O FLACO DOS ORCS. VAO...VAO...VAO...."

Neste momento, Northolt percebe uma alteração no seu tom de voz. Não fazia idéia que sua voz pudesse alcançar um timbre daqueles.
E suas ordens foram executadas. Um grupamento foi na frente, esmagando cada orc que se atrevia a aparecer na frente. Outro vindo logo atrás deles protegia suas costas caso algum orc ficasse para trás. E logo atrás deles, uma muralha de homens e anões não deixava que nenhum outro inimigo passasse por ali. Finalmente o exército estava rumo a segurança das muralhas do Forte!
O Bloco que Northolt se encontrava estava alguns passos a frente da muralha defensiva, totalmente exposto. Isso foi um tremendo erro de estratégia de Northolt. Os arqueiros inimigos perceberam que um novo líder havia se erguido e estava coordenando com sucesso o homens de Furiondy. Seu foco muda para ele e uma chuva de flechas começa a cair no bloco de Northolt, acertando-o no ombro machucado e em sua perna, bem como os outros homens na formação. O novo comandante só não cai no chão porque naquele momento um outro soldado o apara:

"Vamos Northolt, temos que sair daqui... Vamos voltar à formação. Aqui estamos totalmente expostos."

Northolt se da conta que já havia passado da hora de voltar. Mancando e apoiado pelo seu amigo, retorna as cavernas que em seguida tem a entrada implodida pelos anões, selando qualquer tentativa dos Orcs de a usarem.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

(MÂSH) Exôdo (Pt 2)

“Fique onde está, ou eles irão perceber nossa presença, idiota!” – uma voz rouca e imponente sussurrou para o jovem bárbaro.
Mâsh reunia toda sua determinação e força de vontade para não sair de seu esconderijo e atacar aquelas criaturas que estava observando a algum tempo. Ele não poderia, naquele momento em que seu clã estava passando por dificuldades, se rebelar e não acatar as ordens de Brutt, o atual líder dos guerreiros do clã.
Brutt era filho de Krattus e apenas 2 anos mais velho que Mâsh. Pela tradição, ele seria o sucessor de seu pai quando esse falecesse. Esse fato foi antecipado pela morte prematura de Krattus no ataque dos Trolls e Orcs. A Tradição também permite que outros aspirantes à liderança desafiem o líder dos guerreiros, para destituí-lo, mas aquela não era a época propícia para isso. E apesar de ainda novo, Brutt mostrava-se um líder tão astuto e habilidoso quanto seu pai.
Mâsh foi trazido à realidade pelo grito angustiado da jovem elfa prisioneira dos Trolls. Eram dois Trolls e um Gigante das Colinas, Mash pensava consigo mesmo, poderiam derrotá-los e libertar a jovem daquele sofrimento.
Ela havia sido violentada várias vezes e agora era alvo de um jogo de pontaria dos Trolls, que propositalmente erravam o alvo e acertavam a mulher com suas adagas, fazendo cortes e perfurações por onde corriam finos fios de sangue.
Mash fechou os olhos tentando se controlar. Mas abriu-os rapidamente quando ouviu um grunhido de dor vindo de um dos Trolls.
Ao abrir os olhos, viu que uma flecha de haste longa havia se alojado no joelho esquerdo do monstro. Rapidamente outra flecha atingiu-o no outro joelho e, numa sucessão rápida e certeira, outras três flechas atingiram-lhe a cabeça, matando-o antes mesmo de cair ao chão.
O Gigante que acompanhava os Trolls pegou algumas pedras de tamanho médio no chão e arremessou contra as árvores de onde haviam vindo as flechas. O Troll sobrevivente sacou sua espada e colocou o escudo à frente do corpo no exato momento que duas flechas vinham na direção do seu peito, cravando no escudo de madeira.
Ele aproximou-se da elfa e desferiu-lhe um golpe mortal no pescoço, que deixou a cabeça da jovem pendurada apenas por um pedaço de pele.
Nisso, 4 elfos saíram das árvores e atacaram o Troll e o Gigante. Poderiam vencer o inimigos facilmente, não fosse o fato de aquilo ser uma emboscada.
Detrás de um conjunto de rochas, outros 3 Trolls saíram de seus esconderijos e partiram e desabalada corrida na direção dos elfos, que se viram encurralados.
Mâsh não agüentou mais e decidiu agir. Mas naquele mesmo momento, Brutt deu o sinal e os Goliaths que até aquela hora observavam apenas, saíram de seus esconderijos e foram em auxílio aos elfos. Agora a briga estava equilibrada. E não demorou para que terminasse com a vitória dos elfos e dos Goliaths.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

(NORTHOLT) O CONTRA-ATAQUE DE FURIONDY - Confronto com Ullag (Pt 2)

Como era de se esperar, o choque entre as duas forçaas, de Jacques e Ullag, foi esmagadora. Enquanto os dois líderes se enfrentam, seus batedores sem hesitação entram em um combate feroz e violento.
Um Orc prende a atenção de Northolt empurrando-o para fora do cerco criado por Ullag. Ícarus é atacado violentamente com uma maça-estrela, quase não dando chance de se esquivar.
Ullag esquiva-se do golpe de espada desferido por Jacques, e apara com seu enorme braço o tranco de escudo que o guerreiro de Furiondy tentava desferir. O Orc, líder daquele cerco, gargalhava guturalmente enquanto contra-atacava o soldado inimigo.
Porém, isso já não estava mais no campo de visão de Northolt. Deste momento em diante, Northolt perde completamente o seu senso de direção e não consegue mais enxergar Icarus nem seu líder, Jacques.
Um, dois, três potentes golpes desferidos pelo Orc, foram aparados pelo escudo do meio-elfo. Seu braço ficava mais dormente a cada golpe aparado. O metal do escudo dobrava-se e rasgava-se ante a fúria do inimigo. Com Vigor, Northolt tenta se recuperar e contra atacar com sua espada. No entanto, esse Orc era mais forte do que podia esperar.
Por duas vezes Northolt contra-atacou com sua espada. Mas os golpes foram pouco eficazes, pois não conseguiram perfurar a cota de malha inimiga.
O Orc então segurou a beirada do escudo do meio-elfo e tentou arrancá-lo de seu braço. Northolt conseguiu travar o escudo antes que deslizasse pelo seu antebraço, mas ao custo de um ombro deslocado. O Orc, frustrado, com um encontrão firme e muito bem aplicado jogou o meio-elfo ao chão.
Northolt aproveitou a situação e rolou dois metros a mais, para distanciar-se do inimigo. O ombro doía e seu braço estava sem forças para erguer o escudo. O inimigo babava e urrava satisfeito com o que via. Avançou inexorável na direção do soldado de Furiondy caído.
Northolt bate com o ombro no chão violentamente, na esperança de conseguir colocar o ombro no lugar novamente. Gritou de dor quando a primeira tentativa foi frustrada. Levantou o olhar para ver a distância em que estava o inimigo. Só conseguiu ver o pé gigantesco aproximando-se do rosto.
O Orc desferiu um chute que atingiu em cheio o rosto do meio-elfo, fazendo-o rolar de lado. Northolt ficou tonto e cuspiu sangue e dentes enquanto tentava se levantar. Sentiu o nariz quebrado e a respiração fazia um barulho estranho, pois criava pequenas bolhas nas narinas ensangüentadas.
O Orc regozijava com aquele sofrimento do inimigo. Desferiu outro chute seguido de gargalhadas. Dessa vez pegou na lateral de Northolt, um pouco no braço e ombro.
Rolou novamente, mas dessa vez a dor não foi tão grande e, para sua sorte, o golpe do Orc fez com que seu ombro voltasse para o lugar. Northolt no limite de suas forças por causa da excruciante dor causada pelo seu ombro deslocado urra de júbilo agora, não apenas pela dor que estava sentindo.
Naquele momento, uma gargalhada muito alta chama a atenção dos combatentes. O soldado de Furiondy levanta seu olhar e vê que Ullag segura, de forma triunfante, a cabeça de Jacques pelos cabelos. Ele havia derrotado o líder do contra-ataque, e ostentava a cabeça decapitada do inimigo como se fosse um troféu.
O Orc que enfrentava Northolt distraiu-se com a cena e ovacionava seu líder. O meio-elfo, cospe mais dentes e sangue, e, aproveitando-se daquele momento, corta os dois tendões dos calcanhares do Orc que cai de joelhos urrando de dor.
O meio elfo então crava sua espada entre o pescoço e a coluna do orc. Procura por Ícarus, mas vê apenas seu corpo inerte próximo a uma tenda Orc. Seu inimigo, vitorioso, usa seu machado para decapitar o corpo sem vida daquele soldado.
Northolt, sabendo que não há mais nada a fazer ali, volta, trôpego e amedrontado, para junto dos outros guerreiros de Furiondy que, assolados pelos orcs, tentam manter a formação de defesa, porém, desordenados e perdidos.
O meio-elfo abre caminho até eles, pegando alguns orcs de surpresa e matando-os antes de juntar-se à falange de Furiondy.
Desesperado Northolt tenta sem sucesso coordenar os soldados, pois com a queda de seu líder, seus homens perderam o foco da batalha e estavam sendo massacrados.
Northolt percebe então que deve tomar uma postura diante da situação, percebe que deve liderar esse gupo, firme como Jacques liderava!

To be continued...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

(MÂSH) Exôdo (pt1)

Mâsh, no alto de uma rocha, observava apreensivo o horizonte. Lá, a quilômetros de distância, ele via a coluna de fumaça preta que principiava no local onde antes era o ar do Clã dos Corvos Seculares.
A rocha em que estava ladeava a trilha por onde mulheres, velhos, crianças e animais domésticos fugiam dos inimigos. Os guerreiros mais jovens do clã, dentre eles Mâsh, não puderam ficar e lutar com os mais velhos. Segundo Krattus, o ancião chefe dos Corvos Seculares, a segurança do clã dependerá desses jovens guerreiros. Eles devem proteger as mulheres e crianças e também garantir que os mais fortes entre as crianças, tornem-se guerreiros honrados.
Quando todos os refugiados passaram pelo jovem bárbaro, ele ainda aguardou alguns momentos, olhando para o horizonte. Ele sabia que os veteranos não lutariam até a morte. Lutariam apenas o necessário para dar tempo ao restante do clã poder fugir em segurança. E ele, esperançosamente, aguardava ver esses valorosos guerreiros saindo da mata, rindo e cantando as canções de guerra do clã.
Mas isso não ocorreu. O Goliath, com os olhos marejados, sabia que os Montes Alvos não era mais um lugar seguro para seu clã. E sabia, também, que seus amigos não retornariam. Eles morreram com bravura e empunhando uma arma. Pois, ao chegarem aos Salões Dourados de Vallor, serão recebidos por seus irmãos e inimigos, para beberem e batalharem pela eternidade!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PODEROSOS NPC´S - O Rei e seu Conselheiro Real

Com tantos backgrounds sendo escritos e postados, os npc´s e nomes acabaram se misturando e ninguém sabe quem é quem!
Para corrigir esse problema – que pode causar muita confusão – é que decidi fazer uma relação organizada dos npc´s que apareceram até agora, e também colocar pequenos comentários sobre eles.
Começarei por dois npc´s que, podemos dizer, são os mais poderosos da campanha. Outros aparecerão nos backgrounds, na descrição do cenário e nos jogos em mesa. Mas vamos um passo de cada vez!

“Curvem-se, heróis, perante Vossa Excelência: o Rei Ilíadas!”

ILÍADAS – Rei de Iggspur
Para começar, nada melhor do que aquele que é o “patrocinador” dos heróis na campanha. Ilíadas é Rei de Iggspur, o reino composto por cidades-bastiões, e que possui o exército mais poderoso de Auriis – ao menos, da superfície!
Já chegando aos seus 40 anos, assumiu o trono com pouco mais de 18 anos, quando seu pai faleceu. Apesar de comandar um exército considerado “imbatível”, Ilíadas se sobressaiu por ser um governante que busca a diplomacia em primeiro lugar. Além disso, é considerado um rei justo e que trabalha em prol da igualdade entre os iggspurianos. Sua relação com a magia é forte e seu principal conselheiro real é um poderoso Arcano da Guerra. Ilíadas é muito astuto e supersticioso e em seus mais de 20 anos de reinado, cometeu poucos erros em seus julgamentos. Durante a Guerra das Hordas, é o homem mais poderoso e influente entre os povos livres.

ZOUANN – O braço direito do Rei Ilíadas
Por ser uma nação eminentemente militar, era de se esperar que o principal Conselheiro do Rei de Iggspur fosse um bravo comandante militar. Mas ao invés disso, o braço direito do Rei é um Arcano da Guerra de nome Zouann.
O mago já era um dos conselheiros do pai de Ilíadas, e foi professor do jovem príncipe nas artes da escrita, história e arcanismo. Quando Ilíadas ascendeu ao trono, Zouann, de forma natural, tornou-se seu braço direito.
O mago é um “veterano”. Correm rumores de que já ultrapassou os 300 anos – apesar de aparentar a casa dos 70 anos -, e que sua longevidade é resultado de um pacto demoníaco. Mas na verdade, nada se sabe sobre a origem desta figura misteriosa e que pouco aparece em público.
Mas é inegável a influência que exerce sobre o Rei e, felizmente, esta sempre favoreceu o crescimento do reino.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Filhos de pais jogadores de RPG...

Vez ou outra, quando nos reunimos para conversar e jogar RPG, surgem lembranças de campanhas antigas e de momentos marcantes em nossos jogos e eventos. Invariavelmente, também criamos previsões para o futuro quando, já com família formada, os filhos iniciam os primeiros passos nesse jogo maravilhoso que é o Role playing Game.
Alguns dias atrás, nosso amigo Edu viu uma foto e lembrou-se dessas previsões, principalmente de quando vier o herdeiro da “Era do Caos”.
Assim, me enviou a foto e me estraguei de rir!
Agora compartilho a mesma com vocês.Vejam se não é uma boa previsão... :)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A Campanha "A Era do Caos" – Uma miscelânea cultural!

Para aqueles que se perguntam em qual cenário de D&D se passa a campanha, quero facilitar a conclusão que chegarão: não há um cenário específico!
Ao longo desses vários e vários anos jogando RPG, já joguei – e mestrei – em todos os cenários possíveis.
Passei por Dragonlance, Forgotten Realms, Dark Sun, Titan, Terra-Média, Ravenloft, Greyhawk, Reinos de Ferro e outros.
Esta campanha que narramos aqui – eu e os jogadores – é uma miscelânea de vários cenários de D&D. Cidades, personagens do Mestre, ruínas, monstros e passagens históricas serão pinçadas de cada cenário disponível, e até mesmo de antigas aventuras do nosso grupo, para se criar o “fundo de pano” da campanha.
Como todo bom jogador de RPG, também temos como fonte de inspiração (idéias) filmes, músicas, livros e games!
O que interessa é que a campanha seja divertida para todos: Mestre, jogadores e leitores do blog!
Foi apenas uma explicação para aqueles que chegaram agora e não estão entendendo direito essa salada de posts que existem no blog... heehehe!

Até a próxima!
Marco “Mestre do Caos” Pereira

(NORTHOLT) O CONTRA-ATAQUE DE FURIONDY - Confronto com Ullag (Pt 1)

Northolt estava em pé bem ao lado de Jacques. Ele nunca tinha ouvido antes um guerreiro bradar ordens com tanto vigor e confiança como Jacques fazia. Não parecia que um simples humano pudesse controlar um exército daquela forma. Todos que lutavam ao seu lado estavam empenhados em seguir suas ordens, como o mesmo vigor que as mesmas eram dadas. Como se fossem seus braços, um simples comando movia uma coluna inteira de soldados.Uma simples palavra ou toque no ombro fazia um guerreiro já caído levantar e ficar com mais sede de sangue. Northolt estava pasmo com tal habilidade.
O choque entre os dois grupamentos foi violento. A formação ponta-de-flecha que Jacques formou conseguiu empurrar a parede de soldados de Ullag e abrir um buraco para que dois ou três soldados pudessem entrar!

-Atenção, Buraco aberto, deslocar colunas. Formação DIAMANTE, Formação DIAMANTE!!!

Com essa ordem os soldados das pontas se deslocaram com se fossem apenas uma coluna ate ficarem lado a lado. A formação que antes parecia uma ponta de flecha, agora se tornou um diamante, sem nenhuma entrada pela retaguarda.
Northolt não entendeu porque a formação foi alterada. Ullag estava a 5 passos na frente de Jacques. Não havia motivos para se fechar em uma posição defensiva. Ao seu redor, não havia combatentes que já não estavam engajados com alguém. A ação inteira estava acontecendo a sua frente.

- OS WORGS!!

Northolt se lembra dos Worgs. Olha para todos os lados e não os encontra. Um Orc que estava bem a sua frente tenta estocá-lo com uma lança. Habilmente Northolt se protege com seu escudo e o corta bem abaixo da cintura, fazendo-o cair sobre seu próprio corpo. O meio-elfo aproveita o tempo para olhar pra atrás da formação e vê o Worgs partindo em carga para surpreender pela retaguarda a formação de Jacques. No mesmo instante ouve mais uma ordem do comandante:

- Face Sul, Defesa Total.... Face norte Quebrar formação!!!

Novamente como apenas um corpo vivo, toda a barreira que estava atrás de Jacques e Northolt param de atacar e se fecham, uns encostando mais nos outros, esperando o choque dos worgs que estavam vindo em carga total. Os soldados que estavam ao lado de Northolt e Jacques saem da formação, dois de cada ponta se unem na barreira de guerreiros, os outros 6, mais Jacques e Northolt dão um passo a frente.
Northolt não sabia como, mas mesmo sobre pressão, combatendo e dando ordens, Jacques previu que os worgs poderiam o flanquear!

- Northolt e Icarus, me dêem cobertura, vou caçar Ullag.... Cuidem com a retaguarda....

Northotl e Icarus estavam respectivamente do lado direito e esquerdo do comandante. Icarus era conhecido no Forte por ser um Segundo-em-comando, punho de ferro de Jacques. Vivia ao seu lado como seu irmão de armas. Aquelas foram poucas palavras, mas suficiente para Northolt entender. Sua missão era proteger Jacques até o seu encontro com Ullag.
O choque entre os Worgs e a barreira de escudos foi violenta. Suficiente para empurrar os soldados dois passos para trás e quebrar seus braços que seguravam o escudo. Com dois soldados abatidos, um buraco foi aberto, deixando espaço para o Worgs atacarem a barreira por trás. Imediatamente os soldados quebram a formação e se viraram para seus inimigos sedentos de sangue. O Grupamento então se divide em duas frentes, uma para cada Worg. Os Worgs, rápidos e inteligentes, percebem que os guerreiros estão tentando cercá-los e iniciam um ataque frenético, sem alvo fixo, apenas atacando o que eles vêem pela frente, quase não dando chance para a elite de combatentes. Deixando muitos caídos impossibilitados de lutar. Havia corpos caídos, de anões, elfos, meio elfos, humanos e Orcs. A tríade de Jacques se movia com dificuldade, com o comandante apenas se desviando e defendendo dos ataques. Era trabalho de sua escolta abater os inimigos e dar tempo de descanso para que pudesse recuperar sua força e seu fôlego. Afinal a Maior Batalha seria dele.
Northolt observa ao seu redor, e não gosta do que esta enxergando. Muitos corpos caídos no chão são de seus companheiros. Mais do que gostaria de contar ao retorno ao forte Furiondy.
Ullag Estava lá! Há menos de dois, três passos de Jacques. Ofegante do esforço, seu corpo estava cheio de sangue. Seus olhos procuravam mais sangue para alimentar o seu machado.
Quando percebe que o inimigo está à sua frente, parado, com outros dois soldados, imediatamente chama outros de seus dois Orcs mais “notáveis” para não ficar em desvantagem.
A batalha começa! Jacques engaja com Ullag, e Northolt e Icarus pegam cada um dos outros orcs.