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| Momentos de tensão quando Northolt beira à morte! |
Horven é o próximo a responder ao chamado dos amigos. O tilintar do metal de sua armadura ecoa pelos corredores enquanto ele se levanta com dificuldade.
Mas os companheiros ficam preocupados quando Northolt não responde ao chamado. Mâsh encosta-se na parede, sentado e com a mão direita pressionando suas costelas do lado esquerdo. Ele sente muita dificuldade em respirar. Cada vez que inspira, pontadas no pulmão fazem ele gemer de dor. Com certeza há ossos quebrados. Mesmo assim, ele olha pelo corredor leste e vê a figura do meio-elfo caída.
“Ele num tá respinrando!Northolt... Northolt!” – ele chama, fazendo careta de dor quando suas costelas quebradas perfuram seu pulmão cada vez que ele enche de ar.
Mas o Senhor da Guerra não responde. Nem ao menos dá sinal de que está recobrando a consciência. Gilkan e Paella correm em sua direção. Viram o corpo de seu amigo. Os olhos do meio-elfo estão abertos e imóveis.
Antes, um brilho e uma chama característicos de sua linhagem élfica emanavam daqueles olhos castanhos amendoados. Mas agora, estavam opacos, sem brilho com uma película cinza e esfumaçada apagava a chama da vida.
Paella deita o corpo inerte de seu amigo gentilmente no chão. Incrédulo e triste.
“Ele está morto!” – parecia ter perdido as forças em seus braços quando a desesperança e a realidade cruel o atinge.
“Não! Ele ainda pode estar vivo! Vamos Paella, temos que reanimá-lo! Me ajude, vamos!” - Gilkan recusava-se a acreditar que seu companheiro havia perecido.
O bruxo tenta estancar o sangue que vertia de um corte profundo no flanco direito de Northolt. Usava alguns equipamentos de socorro que havia trazido.
“Vamos, meio-elfo, acorde! Eu sei que ainda não é o momento de sua morte! Reaja. Vocês não têm poção de cura?” – mas ninguém respondeu. Todos quietos e surumbáticos.
As vestes de Gilkan estavam embebidas do sangue de seu amigo. Paella, vendo todo o esforço do Tiefling em tentar salvar seu amigo, emociona-se e tenta ajudá-lo, apesar de acreditar que não há mais volta para o meio-elfo. Começa uma oração silenciosa para Corellon.
O tempo passa e Horven se aproxima. Ele vê a pele do meio-elfo perder a cor. A palidez morten aflige seu coração. Começa a orar também. Seus poderes de curar já haviam sido usados anteriormente e por isso rezava pela alma de seu amigo, pois acreditava que somente o desejo dos deuses é que permitiriam a volta de Northolt.
Mas então, uma tosse seguida de sangue é expelida pelo meio-elfo. Outra tosse, seguida de pequenas outras e Gilkan vê que o véu da morte desnuda os olhos de Northolt. Pouco a pouco a centelha da vida ganha força, trazendo de volta o brilho às pupilas ferinas de seu companheiro.
Horven parece não acreditar e brada alto o nome de Moradin, agradecendo-o pela graça. Mâsh e os demais gargalham alto de alegria, pois, apesar de todo o esforço empreendido por Gilkan e Paella, também acreditavam que era um esforço inútil. Mas ainda não era a hora de Northolt deixar esse plano. O destino lhe reservara outros desafios.
Apesar de cansados e feridos, os heróis se recolhem à um dormitório e barram as entradas com o que podem. Ali ficariam para comer e descansar. Naquele momento, não havia outra opção.


caralho Marco... cheguei a lacrimajar vsf animal a cena puta la merda... PS: Os deuses "Mané" quis assim HAUHAUA
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