sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

KHAOS REPORT #007 (Sessão dia 27.11.2010)

O confronto com os kobolds e a barricada improvisada
A agitação entre os heróis era grande. Alguns deles bastantes feridos, procuravam estancar os sangramentos e ver a extensão dos ferimentos. Mas o inconfundível som de móveis sendo arrastados chamou a atenção de Paella. Esse som vinha do corredor para onde os Kobolds tentaram fugir.
O Lâmina de Corellon tomou a iniciativa e foi averiguar o que estava acontecendo. Ele se lança furtivamente na escuridão e, chegando no corner do corredor, ele encosta-se na parede e dá uma espiadela no caminho à frente.
Rapidamente ele percebe que uma barricada de cadeiras e mesas está sendo improvisada por outros kobolds. Mas o Eladrin havia esquecido que os inimigos enxergam bem na escuridão e uma voz de comando estridente ecoa por sobre o som da madeira sendo arrastada no chão de pedra. Antes que Paella possa ter qualquer reação, duas flechas atravessam o ar em sua direção e passam zunindo muito próximas à sua cabeça. Uma delas passou tão perto, que chegou a raspar seu capuz.
Assustado, Paella volta para junto de seus amigos pensando na sorte que teve de não ter sido atingido ante o desastre que foi sua tentativa de mover-se furtivamente.

“Pessoal! Os kobolds improvisaram uma barricada no corredor e estão esperando por nós! São guerreiros e arqueiros! Precisamos fazer uma estratégia de ataque e acabar rápido com aquelas criaturas!”

“Concordo com você Paella! Vamos fazer o...” – tentou organizar Northolt.

Mas o senhor da guerra começa a perceber que a disciplina militar dos exércitos de Iggspur não é compartilhada por aqueles seus companheiros de missão. Enquanto ele e Paella, mais treinados e regrados como força mortal de combate em equipe, tentam organizar movimentos organizados de ataque e defesa, os demais apenas agem impulsivamente e buscando abrir caminho à todo custo entre os inimigos.
Gilkan não havia esperado que o meio-elfo terminasse seu raciocínio e, alarmado pela possibilidade dos kobolds ficarem em uma posição defensiva bem segura, ele passa para um dormitório que há bem em frente ao corredor.
Em verdade, ele acompanhou Mâsh e Horven, que já haviam tomado posição para avançarem em carga para cima dos kobolds. Da posição que tomou, o bruxo poderia dar a cobertura necessária para o avanço deles. Então, subitamente, a ação tem início. Não há estratégia definida e muito menos a colaboração eficiente entre os membros da comitiva. Apenas o ataque com força e rápido, tal qual o choque do martelo em uma bigorna quando modela a lâmina de uma espada!
Paella e Northolt apenas se olham e concordam em silêncio que naquele momento não havia mais nada a ser dito. Só agir e torcer para que fossem bem sucedidos.
Horven irrompe pelo corredor e aproxima-se da barricada. O escudo posicionado à frente, protegendo o compacto corpo do anão. Na mão direita, Esmaga-Crânios gira sobre sua cabeça, criando um zumbido característico, como se fosse um cântico de guerra.
Mâsh avança logo atrás do anão. Seu machado posicionado à frente – para sorte do bárbaro, a posição favoreceu para que uma flecha endereçada ao seu pescoço foi desviada pela acha do machado. O Goliath abusa de sua força bruta e com um poderoso chute arrebenta um dos lados da frágil proteção dos kobolds. Com seu machado em movimento pendular consegue também arrebentar uma mesa que impedia o avanço de Horven. Agora os inimigos não tinham mais onde se esconder.
Neste momento, Rajadas Místicas voaram das mãos de Gilkan. Um dos kobolds foi atingido em cheio e ficou pasmado à frente do bárbaro. Um golpe preciso com o machado foi o suficiente para que Mâsh ceifasse a centelha de vida daquela pequena criatura.
Northolt observou que um kobold próximo ao bárbaro estava amedrontado. Com um comando rápido, ordenou que Mâsh o atacasse. Mas o bárbaro não foi rápido o suficiente para atender à ordem e o kobold conseguiu desviar do golpe desajeitado que foi desferido.
Paella, agora em posição próxima ao bruxo, empunha com fé seu símbolo sagrado e invoca seus poderes místicos: “CORELLON! Que eu seja o canal de seu poder ó Poderoso! Faça meus inimigos ficarem loucos!!!”
O símbolo sagrado fica envolto em uma energia rubro que é dissipada num raio que vara o corredor na direção dos kobolds arqueiros, mais atrás da formação de defesa inimiga. Embora o alvo tenha sigo atingido, a distância entre ele e Paella faz com que os efeitos daquele ataque sejam bastante diminuídos.
E assim o combate foi se desenvolvendo, com ataques e contra-ataques entre os lutadores.

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