O Lâmina prateada guardava o corredor escuro da direita, para que o grupo não fosse pego desprevenido. Quando ouviu passos apressados aproximando-se na escuridão, avisou aos demais da presença de novos inimigos e logo tomou posição atrás da grande estátua de pedra na câmara inicial.
Kobolds armados e prontos para o combate surgiram no corredor. Seus guichos esganiçados e rápidos, ecoavam por todo o local. Naquele momento, apenas Paella e Gilkan estavam prontos para o combate, pois os demais completavam o saque do dormitório em que haviam sido emboscados.
Apesar dessa superioridade numérica inicial, que aumentava o ânimo daquelas pequenas criaturas dracônicas, logo o combate tendeu para os heróis. Quando Horven, com seu Esmaga-Crânios desferiu golpes potentes, os inimigos começaram a ficar temerosos pelo resultado que se avizinhava. Northolt, com seus comandos e palavras bem colocadas, inspirava seus companheiros no combate e orientava ataques quando percebia que um inimigo baixava sua guarda. Paella e sua devoção a Corellon era notável naquele caos da batalha, com seu poder místico emanando de seu ser.
Prevendo uma possível nova fuga dos inimigos, o Eladrin utilizou seu poder Feérico e, alternando sua presença no plano material e no plano etéreo, posicionou-se na retaguarda dos inimigos, cortando assim sua rota de fuga.
Pelo menos essa era sua intenção, pois, ainda atordoado pela alternância entre os planos, acabou quase permitindo que eles fugissem. No entanto, aquela surpresa foi demais para os kobolds que, vendo-se acuados, imbuíram-se de uma coragem e destemor que não são características daquela raça.
Assim, ao fim daquele combate os heróis haviam percebido que seus poderes e experiência aumentavam a cada novo inimigo. E o momento de melhorar o trabalho em equipe ainda viria, mais cedo ou mais tarde, pois agora precisavam continuar o caminho e ver aonde aqueles corredores levavam.


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