segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

KHAOS REPORT #008 (Sessão dia 27.11.2010)

Perseguição de Paella e o Templo dos Kobolds
Horven, atingido por uma bolsa de ácido lançada por um artilheiro kobold, pára sua investida quando sente a ardência da sua pele queimando. Seu escudo e armadura apresentam pontos corroídos pelo ácido inimigo.
Gilkan, possuído por uma sede de sangue que nunca havia sentido antes, cerra seus punhos com força e fecha seus olhos enquanto todos seu corpo emana pequenos raios vermelhos que percorrem o bruxo dos pés à cabeça. Ao abrir os olhos, faíscas energéticas pulsam de suas órbitas que agora são vermelhas, como lavas infernais. O Tiefling aponta suas mãos na direção dos kobolds e quatro deles são engolidos por chamas místicas que surgem do chão. O efeito é rápido mas letal. Gilkan então volta ao seu estado normal, satisfeito pelo sucesso da magia de maldição que havia lançado. Seus poderes e habilidades aumentavam a cada nova experiência.
Com os guerreiros já derrotados, os arqueiros kobolds não vêem outra alternativa senão fugir. Mas o Lâmina prateada não tinha intenção de que isso acontecesse! Mais uma vez, usando seu poder de caminhar entre os planos, o Eladrin pôs-se na perseguição dos fugitivos, sem que os obstáculos no caminho impedissem-no.

“Não fujam criaturas! Corellon não permitirá que vocês fujam!”

Enquanto Paella perseguia os fugitivos, os demais enfrentavam um outro problema. Um dos kobolds, acuado como um rato luta com toda força e coragem que pode. Mâsh e Horven tentam derrotá-lo sem que isso causasse a sua morte. Mas o kobold não permitia ser pego como prisioneiro. Lutaria até a morte!
Gilkan viu que Paella foi atrás dos fugitivos e tentou segui-lo. Mas os corpos dos inimigos pelo chão, dificultando seu avanço, e a tenacidade daquele último kobold guerreiro em pé, acabaram fazendo com que o bruxo decidisse intervir naquele combate. E esperava que Paella soubesse o que estava fazendo.
Sem olhar para trás, os kobolds correm pelo corredor e fazem uma curva saindo do campo de visão do Eladrin que não desiste e dobra sua velocidade para alcançar os fugitivos.
Ao retornar do plano feérico, Paella esperava terminar a investida contra os inimigos num golpe de sua espada, mas as coisas não aconteceram como ele planejou.
Completado o teleporte no plano material, o Lâmina Prateada se depara em uma grande salão com uma horda de inimigos preparados para enfrentá-lo.
O aposento em que estão é uma espécie de templo. Um altar no fundo com um grande salão de orações à frente, terminando em duas estátuas de Orcs segurando estandartes com Garras Vermelhas pintadas. As paredes são ornamentadas com bandeiras pintadas com Garras e com outros símbolos do que podem ser clãs Orcs e de outros monstros.
A surpresa deixou Paella sem reação. Um dos kobolds que estava aguardando, armado com uma lança curta, dá uma estocada certeira no abdômen do Eladrin. Ao retirar a lança, um jorro de sangue flui do ferimento e mancha as vestes de Paella.
O Lâmina de Corellon vê-se perdido e empreende uma fuga desesperada. Cambaleando pelo corredor, com o ferimento em seu abdômen latejando, tenta dificultar ao máximo a mira dos artilheiros inimigos que atiram flechas em sua direção.

“Malditos kobolds! Se multiplicam como baratas! Ajudem! Seus porcos miseráveis! Me ajudem! Horven!!!” – Paella grita no corredor quando vira na direção em que estavam seus amigos, que haviam matado o kobold sem conseguir aprisioná-lo.

Ofegante, o Eladrin é auxiliado por Horven, que impõe seus poderes místicos para curar o melhor possível os ferimentos de seu amigo.

“Tem um horda de kobolds num salão no final do corredor.”

“Quantos são?” – indaga Northolt

“Guerreiros... arqueiros... não sei! Eram muitos e estavam vindo atrás de mim!” – Paella arranca uma flecha que havia atingido seu ombro. “Estou ficando muito irritado com essas criaturas! Vamos nos organizar para acabar de vez com eles! Me ouçam dessa vez!” – o Eladrin demonstra certa irritação com a falta de organização de seus companheiros.

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