quarta-feira, 1 de setembro de 2010
A Viagem para o Reino de Korzus - Parte 1
Sem muito tempo para se conhecerem, na manhã seguinte, sob orientações de seus mestres, os heróis reúnem-se no pátio central do castelo, onde já estavam preparados os suprimentos para a viagem. E partiram, desconfiando uns dos outros, mas com a intenção, interna de cada um, de prova seu valor para o Rei e, principalmente, para aqueles que confiaram serem eles capazes de cumprir com a missão: seus mestres!
O primeiro dia de viagem não houve problemas, pois a maior parte do dia percorreram a estrada principal e passaram por fazendas e pequenas aldeias.
No dia seguinte, quando aproximavam-se da fronteira entre Iggspur e Korzus, foram abordados por patrulheiros do exército Iggspuriano. Cercados e sob a lâmina das espadas e lanças dos patrulheiros, foram submetidos a um longo interrogatório. Os heróis tentavam de todas as formas convencer seus interlocutores de que não eram inimigos e, sim, enviados do Rei para investigarem os inimigos em Korzus.
Diante dessa ousadia, o líder dos patrulheiros apenas gargalhou e relegou os heróis a reles “vermes rastejantes”, pois se o Rei quisesse que tal missão fosse cumprida, não seria um grupo de jovens imberbes e maltrapilhos o escolhido, e sim soldados experientes e aptos a enfrentar os perigos que existem no reino vizinho.
E foi nesse momento que Horven teve uma inspiração divina! Utilizando a própria incredulidade do líder patrulheiro, conseguiu convencê-lo de que era essa a intenção do Rei:
“Senhor! É exatamente essa a intenção do Rei! Se enviasse um grupo de soldados, além de desfalcar as nossas linhas defensivas, os soldados não conseguiriam cumprir a missão de investigação, sem levantar suspeitas do inimigo! Isso já foi feito antes, com os mensageiros e veja o que aconteceu: foram todos mortos, pois não retornaram para casa! Nós somos um grupo que poderá, perfeitamente, passar despercebido pelos inimigos, como se fossemos um grupo de mercenários ou de caçadores de recompensa! Afinal, um grupo de jovens maltrapilhos não representa ameaça para nenhum exército, não é mesmo?”
A discussão continuou por mais alguns momentos, mas agora a história parecia mais crível aos olhos do desconfiado patrulheiro. Até que finalmente deixou o grupo seguir. Recomendou apenas que evitassem, após a fronteira, continuar pela estrada principal. Que escolhessem outro caminho, seja lá qual seja o destino que têm.
Assim, com sorte e um pouco de diplomacia, conseguiram superar o primeiro obstáculo na viagem e puderam seguir com a missão.
Naquela noite acamparam antes de cruzar a fronteiras, quando Gilkan comenta com os demais, que aquela situação com os patrulheiros teria sido mais facilmente contornada se tivessem um documento confirmando a designação do Rei. Todos concordaram com essa observação, mas também lembraram que a posse desse documento, se capturados no reino vizinho, colocaria todos em uma situação complicada e sem poderem arranjar uma história que pudesse livrá-los de uma prisão ou até mesmo de uma execução.
E com esse pensamento sombrio, adormeceram nas bordas de Iggspur, já imaginando os perigos que viriam nos dias vindouros, quando estivessem do outro lado da fronteira.
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é isso ai mestre :D
ResponderExcluirkd o sangue?
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