segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Auriis – Um continente onde reina a paz e integração entre os povos

O continente de Auriis é extremamente extenso. Os estudiosos dizem que para cruzá-lo da costa leste à oeste, se levaria de 720 a 1140 dias. De norte (partindo lá dos confins da Grande Muralha gelada) a sul, 580 dias.


Todo esse vasto território, que vai de depressões muito profundas à picos que parecem alcançar o céu, passando por planícies, pântanos, praias, desertos, florestas, gelerias, e todas as formas de climas existentes, é dividido em 32 reinos.

A maioria destes reinos tem a área rural como principal economia e centro populacional. Nestes, os centros urbanos são esparsos e não possuem um exército bem estruturado e disciplinado. Mas alguns reinos destacam-se pelas grandes cidades-fortaleza e por terem exércitos muito disciplinados e poderosos.

Embora existam essas divisões territoriais, as fronteiras físicas são raramente demarcadas, ficando apenas em contratos assinados pelos antigos reis, ou estabelecidas em pontos de referência naturais (A Cordilheira do Trovão divide o Reino de Iggspur do reino de Mallii, a nordeste).

O mesmo fenômeno ocorre no campo cultural e social, pois há uma constante miscigenação de culturas e populações, principalmente nas vilas e aldeias que ficam nas terras de fronteira dos reinos.

Há uma constante busca pela manutenção da paz e harmonia entre os povos dos reinos. E esta começou há mais de 150 anos, quando os 32 reis da época criaram o Tribuno de Auriis, uma espécie de conselho entre os reinos para deliberarem sobre desavenças e atritos nas relações entre eles.

Isto porque, até aquela época, a disputa pelas terras e riquezas, movidas pela ganância e poder, levavam os reinos a conflitos intermináveis e alianças que se desfaziam ante qualquer promessa de maior status.

Após dezenas de anos de guerras e mortes, os governantes perceberam que aquela situação tornara-se insustentável e que todos os reinos estavam pobres e desmantelados política e socialmente. À época, a expectativa de um menino chegar aos 18 anos era de 1 a cada 1.000. Muitos morreriam nas guerras, antes de completarem 15 anos, pois com 14 anos já eram recrutados pelos exércitos.

As mulheres, obrigadas a trabalhar na lavoura e escravizadas, quando o reino caía em mãos inimigas, geralmente eram estupradas e transformadas em meretrizes para o exército invasor. Os índices de natalidade caíram a quase zero.

Além dessas ameaças dos povos da superfície, como diziam os primeiros defensores do Tribuno, haviam ainda os perigos que emergiam do mundo subterrâneo, cada vez com mais freqüência, levando terror e morte àqueles que conseguiam sobreviver às agruras da superfície.

Foi diante desse quadro tenebroso e sem esperança que os reis criaram o Tribuno, e que levou Auriis à paz e harmonia reinante em todos os cantos do continente ao longo desses 150 anos.

Isto não quer dizer, é claro, que não haja conflitos e disputas em andamento. Ocorrem, é bem verdade, mas há sempre uma punição para o culpado quando esta eclode em conflito armado.

Mas o ano de 833 C.A. (Cômputo Auriianista), marca uma nova virada de página no livro da história de Auriis...

Um comentário:

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