
Ao final de mais um dia de trabalho malhando vários tipos de materiais, o avô de Horven aproxima-se dele na forja e observa o neto por um longo tempo.
"Que foi agora? Tô fazendo errado alguma coisa vô?"
"Não fedelho! Tava vendo que tá na hora de iniciar a fase dois do teu treinamento. Vamô pra casa que tua mãe chegou hoje e deve tá fazendo um belo rango! HAHAHA!"
Horven alegra-se com a notícia da chegada de sua mãe e parte rapidamente para casa.
Durante o jantar, Horven apenas observa e escuta seus pais conversando com seu avô sobre a evolução no treinamento dele:
"O garoto tá pronto pra evoluir no treinamento, filho! Viu com tá mais forte?"
Mesmo seu Avô dizendo que ele ficou mais forte, não reparou que seus músculos cresceram. Nisso, ele fica se observando. De fato moldar tantos minérios fez seu corpo aprimorar-se e então finalmente entende que o treinamento de seu Avô tem seus fundamentos. Nenhum Anão iria começar a treinar com um corpinho miúdo, fica a imaginar que outros jovens também passariam por uma iniciação parecida ou com o mesmo intuito.
"Verdade! Então amanhã já pode começa a nova rotina de treinamento." - responde o pai de Horven, com um tom de orgulho.
A mãe intervém um momento:
"Mas ele deve também ser disciplinado nos dogmas de Moradin! Não esqueçam disso!"
"Ah, mulher, pra que isso? Se souber golpear com um machado, é só seguir a linha de combate e brandir o machado! HAHAHAHA!"
"Ah, sim! Não quero meu filho um simples guerreiro. Ele deve levar esperança e liderança aos companheiros que lutarem ao seu lado! Ele deverá honrar o seu finado avô materno, meu pai, que Moradin o tenha ao seu lado!"
"Mas... "
Não adiantava Cadric argumentar mais, pois como sempre, a última palavra na casa era de sua amada esposa, Ryswin.
"Não tem mais nem menos mais! Ele deve treinar as duas coisas, ou não treinará nada! Já falei!"
"ARGH! Tá bom mulher! Ele vai treinar as duas coisas. Então, ele fica os próximos 6 meses aprendendo a manufaturar uma arma e depois começa o treino religioso. Que inferno!"
Ao ouvir seu pai afirmar o que viria a seguir em seu treinamento, Horven teve que conter sua euforia. Ele faria sua própria arma! E sabia que depois disso, quando ela estivesse pronta, finalmente o verdadeiro treinamento iria começar.
Mas a emoção que sentia foi maior do que esperava, e levantou-se, desenbestado, para abraçar seus pais.
"Obrigado mãe e pai, não vão se decepcionar comigo!" - dizia ele, infantilmente enquanto abraçava seus pais.
Nisso, seu Avô só ficava encarando-o, desaprovando a cena moleque ao qual faz. Seus pais foram pegos desprevenidos, sem tempo de reagir, mas não condenaram a reação do seu filhote.
"Muleque, é assim que vai ser quando estiver em batalha? Correr que nem um bobo alegre? Olha pra você, apenas um rato franzino que os Orcs Mãos de Sangue adorariam saborear! Ainda tens muito a aprender!" - dizia seu Avô enquanto cruzava seus braços na cintura. "Ouviu sua mãe, continuará comigo por mais 6 meses e só depois, se EU aprovar, fará o que Ryswin ordenou."
"Sim vô, entendi muito bem. Farei a melhor arma que estiver em minhas capacidades."
O resto da noite, momento raro de descanso para seus pais, passa bastante agradavelmente. Comem e bebem regados a muita conversa amigável. Seus pais contam suas proezas recentes em batalhas, os olhos de Horven brilham de emoção, fica imaginando se fosse ele que estivesse pelejando, desafiando inimigos valorosos, temer pela sua vida, o calor do combate. Mal pode esperar por esse momento. Tudo a seu tempo. Seus pais e Avô não seriam doidos de enviá-lo a frente de combate sem ter certeza que ele é capaz de agüentar toda a pressão que uma guerra impõe.
E seu pensamento final, naquela noite emocionante antes de dormir, foi na arma que iria fazer: realmente a melhor arma e ficar tão bom que seus inimigos tremerão ao simples vislumbre de sua força.
"Que foi agora? Tô fazendo errado alguma coisa vô?"
"Não fedelho! Tava vendo que tá na hora de iniciar a fase dois do teu treinamento. Vamô pra casa que tua mãe chegou hoje e deve tá fazendo um belo rango! HAHAHA!"
Horven alegra-se com a notícia da chegada de sua mãe e parte rapidamente para casa.
Durante o jantar, Horven apenas observa e escuta seus pais conversando com seu avô sobre a evolução no treinamento dele:
"O garoto tá pronto pra evoluir no treinamento, filho! Viu com tá mais forte?"
Mesmo seu Avô dizendo que ele ficou mais forte, não reparou que seus músculos cresceram. Nisso, ele fica se observando. De fato moldar tantos minérios fez seu corpo aprimorar-se e então finalmente entende que o treinamento de seu Avô tem seus fundamentos. Nenhum Anão iria começar a treinar com um corpinho miúdo, fica a imaginar que outros jovens também passariam por uma iniciação parecida ou com o mesmo intuito.
"Verdade! Então amanhã já pode começa a nova rotina de treinamento." - responde o pai de Horven, com um tom de orgulho.
A mãe intervém um momento:
"Mas ele deve também ser disciplinado nos dogmas de Moradin! Não esqueçam disso!"
"Ah, mulher, pra que isso? Se souber golpear com um machado, é só seguir a linha de combate e brandir o machado! HAHAHAHA!"
"Ah, sim! Não quero meu filho um simples guerreiro. Ele deve levar esperança e liderança aos companheiros que lutarem ao seu lado! Ele deverá honrar o seu finado avô materno, meu pai, que Moradin o tenha ao seu lado!"
"Mas... "
Não adiantava Cadric argumentar mais, pois como sempre, a última palavra na casa era de sua amada esposa, Ryswin.
"Não tem mais nem menos mais! Ele deve treinar as duas coisas, ou não treinará nada! Já falei!"
"ARGH! Tá bom mulher! Ele vai treinar as duas coisas. Então, ele fica os próximos 6 meses aprendendo a manufaturar uma arma e depois começa o treino religioso. Que inferno!"
Ao ouvir seu pai afirmar o que viria a seguir em seu treinamento, Horven teve que conter sua euforia. Ele faria sua própria arma! E sabia que depois disso, quando ela estivesse pronta, finalmente o verdadeiro treinamento iria começar.
Mas a emoção que sentia foi maior do que esperava, e levantou-se, desenbestado, para abraçar seus pais.
"Obrigado mãe e pai, não vão se decepcionar comigo!" - dizia ele, infantilmente enquanto abraçava seus pais.
Nisso, seu Avô só ficava encarando-o, desaprovando a cena moleque ao qual faz. Seus pais foram pegos desprevenidos, sem tempo de reagir, mas não condenaram a reação do seu filhote.
"Muleque, é assim que vai ser quando estiver em batalha? Correr que nem um bobo alegre? Olha pra você, apenas um rato franzino que os Orcs Mãos de Sangue adorariam saborear! Ainda tens muito a aprender!" - dizia seu Avô enquanto cruzava seus braços na cintura. "Ouviu sua mãe, continuará comigo por mais 6 meses e só depois, se EU aprovar, fará o que Ryswin ordenou."
"Sim vô, entendi muito bem. Farei a melhor arma que estiver em minhas capacidades."
O resto da noite, momento raro de descanso para seus pais, passa bastante agradavelmente. Comem e bebem regados a muita conversa amigável. Seus pais contam suas proezas recentes em batalhas, os olhos de Horven brilham de emoção, fica imaginando se fosse ele que estivesse pelejando, desafiando inimigos valorosos, temer pela sua vida, o calor do combate. Mal pode esperar por esse momento. Tudo a seu tempo. Seus pais e Avô não seriam doidos de enviá-lo a frente de combate sem ter certeza que ele é capaz de agüentar toda a pressão que uma guerra impõe.
E seu pensamento final, naquela noite emocionante antes de dormir, foi na arma que iria fazer: realmente a melhor arma e ficar tão bom que seus inimigos tremerão ao simples vislumbre de sua força.

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