
Gilkan estava sozinho. Empunhava sua espada em frente ao corpo, resignado. Ao seu redor, vários paladinos e amigos mortos ou feridos.
Eles estavam no alto de uma colina. Haviam lutado o dia todo contra as hordas lideradas pelos Drows.
Até mesmo Rasshak havia ido lutar aquele dia, pois era a última esperança de Zanthar que naquele dia, naquele local, as forças inimigas fossem derrotadas. Se não ocorresse isso, então Iggspur seria devastada.
Ms tudo havia dado errado. As hordas cercaram a colina e também a cidade de Zanthar, de onde enormes colunas de fumaça erguiam-se ao céu em espiral. O céu estava alaranjado pelo pôr do sol.
Rasshak ainda respirava aos pés de Gilkan. Sabia que eram seus últimos momentos de vida. Mas ele puxou o jovem Tiefling, aquele que criou como se fosse seu filho, e sussurrou em seu ouvido uma única palavra: porque?
O Tiefling então levanta-se sobressaltado. Olha a espada que empunhava e ela estava molhada de sangue. Observa o campo ao seu redor, em um rodopio quase enauseante, e vê que os monstros espalhados no campo regozijam-se com a vitória conquistada, ao invés de atacarem-no. Eles riem para ele. Cumprimentam-no e gritam seu nome.
Gilkan sente uma presença ao seu lado e uma mão segura seu ombro. Ele vira a cabeça e vê que um demônio enorme está ao seu lado.
O demônio ri enquanto pisa no peito de Rasshak, numa posição de vitória, e fala com Gilkan:
"Muito bem Tiefling! Você cumpriu bem com seu destino. Agora você será um dos governantes do reino infernal que surge a partir de hoje. Juntando-se a nós, demönios, você estará ente os seus. Os humanos e as outras raças que habitam esse mundo sempre o desprezaram. Sempre o olharam como se fossem superiores a você. Sempre o trataram como um pária. Unindo-se a nós, as coisas irão se inverter. Os orcs, drows e outros monstros nos temem. Eles serão nossos servos, os humanos, anoes, elfos e outros que se opuserem a nosso reinado, serão mortos ou tornados escravos. Junte-se a nós, jovem Gilkan, e torne-se um Lorde com seu trono de ossos na mais alta colina de Iggspur. Seu futuro é conosco e não com humanos ou draconatos. Só unindo-se a nós é que você poderá reinar. Com os humanos, você será um pária para sempre! JUNTE-SE A NÓS!".
Nesse momento, Gilkan acorda em sua cama. Está suado, assustado. As imagens de Rasshak morto a seus pés, e ele sendo o assassino, o levam às lágrimas. Ele procura se controlar, mas teme dormir novamente e enfrentar um novo pesadelo.
Na manhã seguinte, ele sai da tenda em meio a várias outras que formam o acampamento do exército de Zanthar.
Ele vai até a beira da colina, e vê nos campos abaixo a horda inimiga espalhada e adormecida.
O jovem Tiefling ainda está aturdido por ter entrado na guerra tão subitamente. Há apenas 10 dias cuidava da loja de sua família. E hoje está lá, lutando ao lado de vários paladinos de Bahamut, contra tropas de orcs, goblins e gnolls.
Rasshak chega ao seu lado nesse instante:
"Bom dia Gilkan! Observando a paisagem, hahaha! Hoje levantaremos acampamento e voltamos para Zanthar. O mensageiro retornou e disse que as vilas e fazendas próximas à cidade foram evacuadas. Nossa missão aqui terminou."
Gilkan não tem coragem de olhar o amigo nos olhos. Apenas assente com a cabeça, mas fica em silêncio. O draconato, então, dá dois tapinhas amigáveis nas costas do seu jovem amigo:
"Tudo bem Gilkan, eu sei como é duro quando nos damos conta de quão cruel é uma guerra. Fique a vontade para refletir. Eu estarei preparando nossa partida, caso queira conversar."
Rasshak deixa Gilkan sozinho, respeitando os sentimentos do jovem Tiefling. Ele não percebe as lágrimas de Gilkan. O tiefling pensa em se deveria comentar seu sonho com o amigo, mas não tem coragem de fazê-lo naquele momento.
Ele só pensa na proposta feita, e pensa se aquilo foi real ou se foi apenas um sonho.
Eles estavam no alto de uma colina. Haviam lutado o dia todo contra as hordas lideradas pelos Drows.
Até mesmo Rasshak havia ido lutar aquele dia, pois era a última esperança de Zanthar que naquele dia, naquele local, as forças inimigas fossem derrotadas. Se não ocorresse isso, então Iggspur seria devastada.
Ms tudo havia dado errado. As hordas cercaram a colina e também a cidade de Zanthar, de onde enormes colunas de fumaça erguiam-se ao céu em espiral. O céu estava alaranjado pelo pôr do sol.
Rasshak ainda respirava aos pés de Gilkan. Sabia que eram seus últimos momentos de vida. Mas ele puxou o jovem Tiefling, aquele que criou como se fosse seu filho, e sussurrou em seu ouvido uma única palavra: porque?
O Tiefling então levanta-se sobressaltado. Olha a espada que empunhava e ela estava molhada de sangue. Observa o campo ao seu redor, em um rodopio quase enauseante, e vê que os monstros espalhados no campo regozijam-se com a vitória conquistada, ao invés de atacarem-no. Eles riem para ele. Cumprimentam-no e gritam seu nome.
Gilkan sente uma presença ao seu lado e uma mão segura seu ombro. Ele vira a cabeça e vê que um demônio enorme está ao seu lado.
O demônio ri enquanto pisa no peito de Rasshak, numa posição de vitória, e fala com Gilkan:
"Muito bem Tiefling! Você cumpriu bem com seu destino. Agora você será um dos governantes do reino infernal que surge a partir de hoje. Juntando-se a nós, demönios, você estará ente os seus. Os humanos e as outras raças que habitam esse mundo sempre o desprezaram. Sempre o olharam como se fossem superiores a você. Sempre o trataram como um pária. Unindo-se a nós, as coisas irão se inverter. Os orcs, drows e outros monstros nos temem. Eles serão nossos servos, os humanos, anoes, elfos e outros que se opuserem a nosso reinado, serão mortos ou tornados escravos. Junte-se a nós, jovem Gilkan, e torne-se um Lorde com seu trono de ossos na mais alta colina de Iggspur. Seu futuro é conosco e não com humanos ou draconatos. Só unindo-se a nós é que você poderá reinar. Com os humanos, você será um pária para sempre! JUNTE-SE A NÓS!".
Nesse momento, Gilkan acorda em sua cama. Está suado, assustado. As imagens de Rasshak morto a seus pés, e ele sendo o assassino, o levam às lágrimas. Ele procura se controlar, mas teme dormir novamente e enfrentar um novo pesadelo.
Na manhã seguinte, ele sai da tenda em meio a várias outras que formam o acampamento do exército de Zanthar.
Ele vai até a beira da colina, e vê nos campos abaixo a horda inimiga espalhada e adormecida.
O jovem Tiefling ainda está aturdido por ter entrado na guerra tão subitamente. Há apenas 10 dias cuidava da loja de sua família. E hoje está lá, lutando ao lado de vários paladinos de Bahamut, contra tropas de orcs, goblins e gnolls.
Rasshak chega ao seu lado nesse instante:
"Bom dia Gilkan! Observando a paisagem, hahaha! Hoje levantaremos acampamento e voltamos para Zanthar. O mensageiro retornou e disse que as vilas e fazendas próximas à cidade foram evacuadas. Nossa missão aqui terminou."
Gilkan não tem coragem de olhar o amigo nos olhos. Apenas assente com a cabeça, mas fica em silêncio. O draconato, então, dá dois tapinhas amigáveis nas costas do seu jovem amigo:
"Tudo bem Gilkan, eu sei como é duro quando nos damos conta de quão cruel é uma guerra. Fique a vontade para refletir. Eu estarei preparando nossa partida, caso queira conversar."
Rasshak deixa Gilkan sozinho, respeitando os sentimentos do jovem Tiefling. Ele não percebe as lágrimas de Gilkan. O tiefling pensa em se deveria comentar seu sonho com o amigo, mas não tem coragem de fazê-lo naquele momento.
Ele só pensa na proposta feita, e pensa se aquilo foi real ou se foi apenas um sonho.

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