terça-feira, 30 de outubro de 2012

KHAOS REPORT #044


Naquela noite os heróis decidem banquetear e brindar em homenagem aos deuses para que abençoem a missão que irão cumprir. Gilkan, no entanto, tem outros planos além de se embebedar.
Ele vê Valthrun sentado naquela mesma cadeira próxima à lareira. O velho cajado de madeira apoiado no alto encosto estofado da cadeira. Um caneco de ferro nas mãos e, em uma pequena mesa redonda próxima – e que não estava ali na noite anterior – um tomo grosso aberto nas primeiras páginas.
Ao perceber a aproximação do Tiefling, o velho sábio de Queda Escarpada o recepciona animado:

“Se não é o jovem Gilkan, como está meu rapaz?”

“Bem, e o senhor?” – responde o bruxo.

“Que bom! Eu estou muito bem. Confesso que não esperava que viesse me ver hoje, como havias dito que o faria. Mas então, puxe uma cadeira e sente-se.”

Gilkan pega uma cadeira que estava próxima e logo puxa conversa com Valthrun:

“Lembra-se que ontem terminamos nossa conversa quando contavas sobre A Espiral do Trovão?” – o velho sábio concorda com um aceno de cabeça e o Tiefling continua. “Então, é muita coincidência ou são os desígnios de Bahamut que nos guiam para o mesmo interesse. Eu e meus amigos estamos em missão para o Barão que nos levará diretamente a Montanha da Espiral do Trovão.”

Valthrun demonstra interesse e vê uma oportunidade:

“Uhnnn... isso é muito interessante Gilkan. Você poderia aproveitar esta oportunidade para trazer informações e contos maravilhosos do que virem, não acha?”

“Foi exatamente o que pensei, Sr. Valthrun! Mas podes partilhar alguma informação sobre o local para que possamos nos preparar para a viagem?”

“Sim, claro... claro! Veja, meu rapaz, esse vale todo onde estamos já foi dominado no passado pelos lordes minotauros que viviam na cidade subterrânea de Saruun Khel. Ela desapareceu há cerca de 300 anos e ficava, segundo os registros históricos, debaixo da Montanha da Espiral do Trovão.” – ele acena a taça de ferro vazia para um ajudante do taberneiro para que providencie mais bebida. Depois continua: “Duas partes específicas da grande cidade dos minotauros aparecem em vários textos sobre a Montanha. Uma delas é chamada de Labirinto e a outra de o Salão dos Sete Pilares.” – o ajudante chega com uma jarra de vinho e serve ValthrunGilkan recusa o vinho, mas pede um caneco de cerveja. O velho sábio continua sua estória:

“Pelo que consegui entender de meus estudos das antigas lendas e registros que coletei ao longo dos anos, as ruínas de Saruun Khel além do Salão dos Sete Pilares são coletivamente chamadas de Labirinto. A antiga cidade dos minotauros consistia de um vasto emaranhado de cavernas naturais, aberturas largas, salas rústicas, escadas íngremes e passagens retorcidas. Muito ainda permanece inexplorado e perigoso, já que o Salão é apenas parte daquela grande cidade. Além disso, há rumores recentes que falam sobre os Magos de Saruun – arcanistas modernos que aparentemente possuem uma pequena ou grande influência sobre o sobrou da cidade arruinada.” – ele faz uma pausa como se procurasse alguma outra informação. “Acho que é isso.”

Gilkan, meio desconsolado comenta:

“Parece pouco pelos anos de estudo que você disse ter realizado. Sem querer ofender!”

Valthrun olha para o Tiefling e começa a gargalhar incontrolavelmente. Quando retoma a compostura fala entre a respiração ofegante:

“Realmente, rapaz, é pouca coisa mesmo. Pelos deuses, fazia tempo que não ria tanto. Ai! É pouco sim, mas é muito comparado aos exíguos registros históricos que consegui encontrar. E é por isso que estou tão empolgado com a oportunidade que você me oferece. Que lembro para te passar sobre Saruun Khel é isso, mas quem sabe alguma dúvida sua não refresca minha memória?”

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

UM NOVO CONTO INFANTIL...

Estávamos nos preparando para jogar uma sessão de RPG especial no último dia 12/10, terminando os personagens de alguns jogadores, quando o Felipe solta a pérola...

terça-feira, 2 de outubro de 2012

KHAOS REPORT #043

Na manhã seguinte, Northolt manda um mensageiro até o Forte Pedraluna para entregar uma mensagem ao Barão Stockmer. Os heróis passam o tempo de espera na estalagem descansando e Gilkan comunica a conversa que teve com Valthrun na noite anterior. O único que não recebeu com entusiasmo a possibilidade desta investigação foi Mâsh, que lembrou aos demais a promessa feita por eles.
Pouco antes do meio-dia um mensageiro do Barão vem à estalagem e diz que o Lorde os aguarda para o almoço. Uma carruagem encontra-se do lado de fora pronta para levá-los.
Durante o almoço há apresentações e os heróis contam as histórias de suas aventuras, já mencionadas superficialmente por Balin através de cartas. Stockmer não tratou de negócios, deixando estes assunto para depois do almoço, durante uma caminhada ao longo de sua propriedade.
“Meu irmão deve ter comentado com vocês o motivo de sua vinda para Queda Escarpada, não é?”
Northolt, que estava ao lado do Barão, concordou com um aceno de cabeça. Stockmer continua:

“O Vale Nentir não é considerado um lugar seguro, por natureza. No entanto, com a derrota da Horda, alguns grupos de escravagistas vêm atuando muito próximo a nossas rotas de comércio e também atacando fazendas nas proximidades da cidade.” – ele entrega uma carta para o meio-elfo. “Leia.”

Na carta há o seguinte conteúdo:

“Saudações Kalarel. Recentemente, descobri suas atividades na área e venho fazer uma oferta. Em seu período na região, se conseguir capturar qualquer humanóide, ficaremos felizes em adquiri-lo. Temos aliados duergar na Espiral do Trovão que necessitam de escravos com urgência. Se estiver interessado, envie-me uma resposta. Meus mensageiros mostrarão o caminho ” Assinado: Krand, Líder dos Salteadores Sanguinários.

Após todos terem lido a carta, já sentados sob uma grande figueira, Stockmer complementa:

“Recentemente uma dúzia de aldeões foram capturados. Dias depois, uma de nossas patrulhas defrontou com um grupo de Goblins que atacavam uma fazenda. Acredito sejam os escravagistas mencionados na carta.”
“Realmente, parecem ser eles, senhor.” – concorda Northolt.

“Não posso dispor de guardas para investigar este caso, já que temos alguns poucos para defesa da cidade. Por isso os convoquei. A missão que tenho para vocês é investigarem esses escravagistas de Krand e, se possível, eliminá-los e libertar os escravos.”
Após a anuência dos heróis quanto a missão, ele termina:
“Excelente! Sugiro que viagem até a Espiral do Trovão e procurem pelos tais duergar, talvez consigam extrair a localização dos Salteadores Sanguinários. Quando estiverem pronto para a partida, um guia meu irá leva-los até a Montanha. Obrigado, senhores. Vocês prestam um grande serviço a Queda Escarpada.” – ele encerra a conversa com uma despedida formal e os deixa livres para os preparativos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

KHAOS REPORT #042


“Cerveja, pão, queijo, batatas e um belo pernil bem suculento. E não demora!” – fala um ansioso Goulash para um atendente da estalagem Unicórnio Prateado. E satisfeito empurra a cadeira em que está sentado para trás, equilibrando-a apenas nas pernas traseiras.

Os heróis hospedaram-se na Casa do Unicórnio prateado, que fica próxima ao Portão do Cavaleiro e em frente a estrada que leva ao Forte Pedraluna. A barganha por bons preços foi difícil, mas conseguiram quartos individuais com banho quente por 2 po. A estalagem foi considerada por muitos anos, o “Orgulho de Queda Escarpada”, cobrando preços altíssimos pelo serviço atencioso e quartos bem arrumados. Com a guerra e também com a abertura da Estalagem Nentir, os preços tiveram que ceder, para desagrado da matriarca halfling mal humorada chamada Wisara Ostreira.
Durante o jantar, conversam sobre amenidades e contam histórias que vivenciaram antes de estarem na mesma companhia. Experiências de várias regiões de Iggspur e além. Algumas divertidas, outras nem tanto. Mas que fortalecem a amizade entre eles.
Lá pelas tantas, Gilkan percebe a entrada na estalagem de um humano já idoso. Ele entra apoiado em um cajado e senta-se em uma cadeira de encosto alto que fica bem próxima à grande lareira do salão. Mesmo sem pedir nada, um dos atendentes leva uma taça de ferro para aquele senhor. Curioso, quando o atendente passa próximo à mesa, Gilkan pergunta quem é o homem e descobre que seu nome é Valthrun, o Presciente. É um grande sábio da vila, estudioso e o mais antigo escriba do Lorde.

Ávido por histórias e conhecimento, o tiefling aproxima-se do velho.

“Boa noite, Sr. Valthrun. Posso sentar-me aqui para conversarmos?”

O sábio olha calmamente para Gilkan e após um momento gesticula positivamente com um leve sorriso. O Tiefling puxa uma cadeira para perto e senta-se com seu caneco de cerveja.
Um momento de silêncio e Valthrun questiona:

“E então, o que um Tiefling gostaria de conversar com este velho?”

“Ah, claro, desculpe-me. É que eu estava apenas pensando... bem...”

“sim?” – questiona o velho e toma um gole do que parece ser vinho.

Gilkan, meio nervoso, sem entender bem o porque, continua. “Estamos longe de nossas casas, e chegamos à Queda Escarpada hoje. Bem, o atendente me disse que o senhor é um antigo sábio da vila, daí pensei que pudesse aprender algo sobre a região com o senhor.”

“E quem quer tais informações? Com que finalidade?”Valthrun fala sem desviar o olhar das chamas da lareira.

“Ahn... hehehe... desculpe, eu sou Gilkan. Vim de Zanthar, na fronteira leste de Iggspur. Estou com meus amigos ali, naquela mesa. Viemos a Korzus cumprir uma missão para nosso patrono e agora retornamos ao nosso lar. Mas temos um assunto a resolver aqui em Queda Escarpada também.” – fala o Tiefling meio sem jeito, escolhendo as informações que quer passar para ganhar a confiança de Valthrun, sem, no entanto, revelar muito.

E o diálogo entre os dois vai se estendendo ao longo das horas. Mâsh e Goulash dormem com as cabeças apoiadas na mesa. Bêbados demais para irem para suas camas. Kracius, Northolt e Paella recolhem-se aos quartos e já dormem quando, dentre as histórias, o velho estudioso discursa sobre uma possível expedição que pode interessar os heróis.

“Vocês já ouviram as lendas da Montanha da Espiral do Trovão?” – pergunta o sábio, com os olhos brilhando de entusiasmo. Definitivamente Gilkan tinha ganhado sua confiança e simpatia.

“Não senhor! Que segredos esta lenda guarda?” – responde Gilkan.

“As histórias contam que uma grande cidade construída por minotauros nos dias antigos reside nos confins da montanha. Se vocês buscam por aventuras então que tal explorarem as ruínas e trazer de volta contos maravilhosos sobre o que viram? Isso deixaria um bode velho como eu muito feliz. Já pensou como esse lugar deve ser estranho? Imagine os tesouros de épocas remotas que ainda devem existir!” – ele completa com grande excitação na voz.

Gilkan sente aquela chama de curiosidade se acender. Sua veia aventureira desperta com aquela lenda, com as possibilidades de tesouros, artefatos e principalmente de conhecimentos antigos que estão perdidos a Eras. Ele afirma que no dia seguinte irá procurar pelo sábio.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

KHAOS REPORT #041

A chegada à Queda Escarpada acontece com uma forte chuva. Os campos próximos à muralha estão vazios, com os fazendeiros recolhidos em suas casas.
Os heróis chegam à cidade pelo portão norte, conhecido como Portão do Cavaleiro, pois os cavaleiros do Lorde Protetor costumam sair e entrar na cidade através desta estrada. Esse portão consiste em poderosas portas de madeira reforçadas com ferrolhos e um portão interno de grade levadiça entre um par de torres de pedra.
Quando os heróis estão atravessando o grande arco de pedras, são interrompidos por um soldado que sai de uma porta lateral. Ele usa cota de malha e uma capa púrpura presa com um grande broche de bronze. Ladeado por outros dois soldados que vestem apenas corseletes de couro empunhando alabardas, ele fala com desdém à Northolt que segue à frente do grupo:

“Alto lá, forasteiros! Identifiquem-se e expliquem o que os traz para nossa Vila nestes tempos difíceis?”

Northolt aproxima-se do homem e percebe que é um palmo mais alto do que aquele.

“Sou Northolt Kudrak, sargento do Forte Furiondy em Iggspur. Viajamos de Brindol e buscamos abrigo após a longa viagem. Estamos cansados e apenas queremos tomar uma boa cerveja e descansar em uma cama confortável. Será que encontramos estes facilidades aqui, sargento?”Northolt já havia percebido o posto daquele seu interlocutor.

O sargento dá uma última olhada para o grupo e antes de liberar a entrada, apenas recomenda:

“Mantenham suas armas embainhadas, não causem problemas, e são bem vindos em nossa vila! E esse lobo deve ficar bem comportado!” – gira nos calcanhares e volta para dentro de sua sala sem esperar resposta ou agradecimentos dos heróis.

Kracius murmura para si mesmo, não querendo arrumar confusão: “Chacal... seu animal!”.

Ao entrarem na cidade Gilkan olha para a esquerda e vê um velho castelo localizado no topo de uma colina íngreme sobre a cidade. Ao redor dele, uma amurada de pedra com sentinelas visíveis sobre ela.

“Lá está o Forte Pedraluna! O mapa que tenho da cidade indica que é o lar do Protetor, ou seja, do Stockmer.”

“Vamo lá falá logo cum ele!”Mâsh incita os demais.

Mas Northolt tem outros planos.

“Calma, Mâsh. Não podemos nos apresentar a ele nestas condições. Temos que descansar e nos recompormos. Além disso, já está anoitecendo. Podemos procurar uma estalagem e nos hospedarmos. Amanhã de manhã vamos ao Forte conversar com o Barão.”

Os demais concordam com a proposta do meio-elfo e, ainda que relutante, Mâsh aceita também.

PRÓXIMA SESSÃO DE JOGO

A próxima reunião dos heróis acontecerá no dia 19/09/2012, a partir das 20 horas, no local de sempre!

Lembrando que os "REPORTS" de campanha estão um pouco defasados. Os heróis já estão quase concluindo a missão que receberam em Queda Escarpada, mas nossos relatórios ainda estão na chegada deles à vila.

Muitas reviravoltas e emoções serão trazidas nos próximos capítulos!


Abraços!
Marco Aurélio

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AVISO AOS SEGUIDORES!!!!

E aí galera, tudo bem com vocês?

 Para quem acompanha nossas aventuras, quero avisá-los de uma decisão que tomamos na última sessão de jogo: vamos adaptar a campanha para o D&D 3.5!

Pois é, parece um retrocesso, mas na verdade é uma volta às origens para trazer mais dinamismo aos jogos e um resgate da emoção do puro roleplay.

Não quer dizer que não gostamos do D&D 4.0. O caso é que esta nova versão, embora tenha seus méritos, não é a nossa preferida (a minha é AD&D, mas tudo bem!).

Assim, por escolha da maioria, a partir da próxima sessão já rola o jogo com a versão 3.5!

Continuem acompanhando e divulguem o blog para seus amigos.

Abraços!
Marco Aurélio

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

NA ERA DOS MEMES...

Para situar quem não tava na sessão.
Heróis enfrentado o "chefão" da fase e mais uns capangas. Personagem do Felipe Longo Jensen já caído.
René A Reiter Júnior e Luiz Claudio Bento debatem sobre fuga, já que ficar alli era suicídio.
O Rene já tinha fugido e agora instruía o Luiz em como coordenar a fuga dele. Só que o desespero do Luiz naquela idéia tava cômico!!!


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

KHAOS REPORT #040

A vila de Queda Escarpada
Um dia antes de chegarem à Queda Escarpada, Gilkan comenta com os demais companheiros aquilo que descobriu sobre a vila, na biblioteca em Brindol.

"Queda Escarpada é uma pequena vila construída sobre as ruínas de uma cidade maior, situada em um das encruzilhadas do Vale Nentir, no meio das Colinas da Lua. Lá vivem humanos, halflings e anões, mas viajantes de todas as raças passam por ela e são bem vindos quando pacificamente.
O Lorde Protetor é Alastor Stockmer´. Ele é o encarregado da justiça, defesa e legislação na cidade. Ele elege o Conselho para supervisionar a rotina de comércio e os projetos públicos.
A defesa da cidade fica a cargo da Guarda Protetora que conta com sessenta combatentes que também servem de condestáveis. O Forte Pedraluna é seu quartel.  
Queda Escarpada serve como ponto de encontro de viajantes que usam a velha Estrada do Rei para ir de norte ao sul, a Estrada do Comércio para seguir para o Leste e o Rio Nentir para navegar. O vale nas redondezas abrigam diversos fazendeiros e gente simples, todos vivendo a menos de dez quilômetros da cidade. Em geral, o povo de fora das muralhas de Queda Escarpada ganha seu sustento com o plantio ou na criação de gado e as pessoas dentro do vilarejo são artesãos, trabalhadores ou comerciantes. Aqueles sem outras perspectivas levam uma vidade dura como carregadores e entregadores entre o Cais inferior e o Cais Superior.
Por enquanto é isso que precisamos saber. Tenho um mapa da cidade, que comprei de um mercador em Brindol, onde fez anotações sobre pontos importantes caso tenhamos que arranjar lugar pra dormir e comprar provisões."

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

KHAOS REPORT #039

A viagem até Queda Escarpada leva 4 dias. É uma jornada difícil, por estradas perigosas e que os levará até o Vale Nentir, a sudeste de Brindol.
Nos momentos em que estão ao redor da fogueira, antes de dormirem, Gilkan revela aos poucos aquilo que sabe sobre o Vale Nentir e a cidade de Queda Escarpada.

O VALE NENTIR
Uma ampla região fronteiriça entre Korzus e Iggspur. Após a invasão pela Horda, grande parte do Vale está vazio com apenas alguns vilarejos e aldeias espalhadas pela região. As fazendas abandonadas, casarões arruinados e fortes em escombros servem como refúgio para bandidos, feras e monstros selvagens que muitas vezes atacam os viajantes nas estradas e pelo rio que cruza o Vale.
Apesar de ser uma região meridional, algumas semanas no inverno venta e faz muito frio, nevando raras vezes. Os verões são frescos e agradáveis. A grande parte conhecida do vale é recoberta com uma mistura de terrenos: grandes vastidões de gramados abertos, grupos de florestas esparsas, colinas levemente onduladas e, ocasionalmente, um trecho de bosque cerrado e vegetação fechada.
Alguns locais interessantes no Vale Nentir:
ABADIA DA ATALAIA
Os Montes Sepulcrais receberam esse nome por conta do monumental monastério que jaz em ruínas há quase cento e cinquenta anos. O mosteiro era dedicado a Bahamut e servia como base de uma ordem militar de paladinos, famosa por combater nas longínquas cruzadas de Nerath.
Segundo a história, os paladinos trouxeram um artefato sombrio recuperado numa cruzada para guardá-lo. Forças malignas se reuniram para invadir a abadia e o artefato.

ABRIGO DO INVERNO

Bem na encosta dos Velhos Marcos ao leste do Vale Nentir, está o vilarejo afastado de Abrigo do Inverno. Assim como Queda Escarpada, Abrigo do inverno é uma pequena cidade cercada por alguns quilômetros de fazendas e pastos.

CAMPO EUFÔNICO

Ao longo da encosta dos vales, acima do Rio Branco, existem cerca de meia dúzia de pequenas aldeias. Ao se unirem, elas formaram o Baronato de Campo Eufônico - um reino minúsculo cuja população total não é muito maior que a de Queda Escarpada. As pessoas de Campo Eufônico são fazendeiros, lenhadores e carpinteiros; inexpressivo é o comércio para cima e para baixo na velha Estrada do Rei. O governante de Campo Eufônico é o Barão Aldus, um velho cansado, outrora conhecido pelo seu braço forte com a espada quando era jovem. Ele é um governante justo e misericordioso.
Uma tribo de elfos conhecida como o Clã Cântico Bucólico vaga pela região a leste da floresta. Eles geralmente negociam com os humanos de Campo Eufônico e vigiam os passantes na Estrada do Rei. Há uma rixa antiga com os goblins do Burgo da Adaga e os goblins ficam do lado oeste da floresta para evitar as flechas rápidas e mortíferas dos elfos.
CASA DAS CINCO LÉGUAS
A Casa das Cinco Léguas é mais conhecida como a Estalagem das Cinco Léguas. É uma hospedaria fortemente construída cercada por uma paliçada de madeira. A Casa das Cinco Léguas atende os viajantes e mercadores que vão e vem de Martelo Vigente, ficando a um dia de viagem (cinco léguas) a leste da cidade.
A ESPIRAL DO TROVÃO
Esse pico impressionante é o maior das Colinas Antigas. Debaixo da Espiral do Trovão jaz a antiga cidade de minotauros Saruun Khel. O reino dos minotauros caiu há cerca de cem anos antes de Queda Escarpada ter se estabelecido, quando um conflito pela sucessão levou a uma violenta guerra civil.
Os mercadores que passam pela Estrada do Comércio ás vezes se abrigam aqui.


MARTELO VIGENTE
Um forte de anões esculpido na rocha de um vale profundo nas Montanhas da Forja do Amanhecer, Martelo Vigente é o maior e mais rico vilarejo da região. A Estrada do Comércio passa pelos portões da cidadela e continua seguindo ao leste além da Cordilheira Forja do Amanhecer.
Martelo Vigente é governada por um conselho de mestres, todos eles líderes das guildas mais poderosas da cidade. A atual Grã Mestra é a líder da guilda mercante, uma anã chamada Marsinda Fiand'ouro. Os anões de Martelo Vigente protegem sua cidade por conta própria e não dão nada de graça, mas são honestos e urbanizados.
RUÍNAS DE FASTORMEL
Antigamente, Fastormel era uma vila próspera nas margens do Lago Nen. Ela foi destruída pelos orcs Lanças Sangrentas e nunca mais foi repovoada. Era governada por um Lorde Mago (o mago mais poderoso da vila clamava o cetro de governo) e a Torre do Berço das Névoas do último Lorde Mago ainda está de pé entre as ruínas do vilarejo. A torre é cercada por uma estranha névoa prateada que nunca se dissipa, independente do clima.


O TEMPLO DOS CRÂNIOS AMARELOS
Uma cripta maligna arruinada existe no meio das colinas desoladas da área. Dizem as lendas que um príncipe rakshasa invocou demônios no local e os obrigou aos seus serviços prendendo suas essências vitais em crânios humanos banhados em ouro. Nenhum deles já foi recuperado das ruínas, mas a história persiste.

O TÚMULO DA ESPADA

É um grande campanário localizado próximo dos Montes Cinzentos, uma região desolada. Os velhos clãs de humanos das colinas que viviam no Vale ergueram a construção séculos antes do povo civilizado criar Queda Escarpada. Os fundadores já se foram há muito tempo, mas seu campanário macabro perdurou. O Túmulo da Espada recebeu seu nome por causa das várias espadas enferrujadas de aspecto antigo que estão enterradas em torno dos túmulos, com as lâminas fincadas na terra; um visitante pode encontrar várias delas em poucos minutos só olhando ao redor. As lâminas parecem completamente comuns.

sábado, 11 de agosto de 2012

KHAOS REPORT #038


O meio-elfo respira aliviado após terem superado o problema inesperado que Mâsh trouxe ao grupo. Mas agora era preciso enfrentar o problema principal: como comunicar a concordância feita ao pedido de Balin, sem o conhecimento dos demais.
O Goliath, empolgados pelo apoio de seus amigos, dispara:
“Então vamo logo! Passamo pelo portal, encontramo o rei e podemo salvá meu filho!”
Northolt se mexe desconfortável na cadeira e pigarreia para sua voz não soe insegura:

“Bem... er... temos um outro problema pessoal...” – mas sua voz não foi tão firme quanto esperava e sentiu os olhos de seus amigos fuzilá-lo intrigados.
“Que problema, North?” – pergunta Gilkan. “Terminamos nossa missão. Recebemos nossa recompensa e temos um portal mágico à disposição para nos deixar diretamente no castelo do Rei Ilíadas. Isso nos poupará uma viagem que duraria, no mínimo, duas dezenas de dias. Onde está o problema?” – complementa o Tiefling, esperando que não fosse muito grave.
O sargento de Furiondy levanta-se e procura em sua mente a melhor forma de contrar aquilo que precisa. A demora cria um clima tenso no salão. O anão, sempre impetuoso e sem muita delicadeza fala:

“Desembucha logo, meio-orelhudo! O que que tá engasgado aí?”
Northolt não tem mais como impedir a notícia e decide que a melhor forma de comunicar é sendo direto e franco com seus amigos. Respira fundo e explica:

“Bem, o senhor Balin veio conversar comigo, ontem, durante a festa. Ele precisa de um grupo de bravos e intrépidos aventureiros para ajudar seu irmão, o Barão Stockmer, em Queda Escarpada. Ele ofereceu um bom pagamento para cada membro do grupo.” – ele faz uma pausa enquanto se move ao redor da mesa. “Sabendo de nossa vontade e necessidade de retornarmos à companhia de nossos familiares e amigos, recusei a proposta educadamente. Afinal, não poderia aceitar sem conversar com vocês antes. Mas Balin expôs a urgência e a necessidade de nossa contratação. Inclusive, que nós somos a última esperança dos moradores de Queda Escarpada neste momento tão difícil. Devido às escaramuças que os remanescentes da Horda fazem na região, muitos mercenários e milicianos morreram ou ainda estão envolvidos na expulsão dos guerrilheiros do território de Korzus.” – ele faz mais uma pausa e, com ambas as mãos, apoia-se na mesa, encarando seus amigos. “Não havia tempo para conversarmos! Ele precisava de uma resposta ali, naquele momento. Aceitei, meus amigos. Desculpem-me se agi mal, mas não pude negar o pedido.”
Um silêncio retumbante estabeleceu-se sobre o salão. Trocas de olhares e expressões correm entre os companheiros. Apesar de aliviado por ter compartilhado aquela estória, Northolt encolhe-se como uma criança à espera de uma palmada de seu pai. Ele não espera uma compreensão rápida por seus amigos, mas pensa poder convencê-los após o baque inicial.
Paella é o porta-voz dos demais:
“Bem, Nort, acredito que falo por todos neste momento.” – todos concordam com leves acenos de cabeça ou gestos afirmativos com as mãos. O Eladrin continua. “Seu coração é bom e sua sabedoria consegue equilibrar suas ações, entre o emocional e o racional. Se você aceitou a proposta em nosso nome, ainda que não tenha nos consultado com antecedência, acreditamos que o fez por conhecer nossas personalidades, nossos desejos e nossos corações. Sabia que, ainda que relutantes no início, acabaríamos por aceitar o contrato. Assim como você, não teríamos nossa consciência tranquila sabendo do sofrimento daquele povo. Além do mais, seu temor em nos desapontar demonstra a consideração que tem por nós. E, por isso, sabemos que foi uma decisão muito difícil a tomar. Portanto, não se preocupe meu amigo, nós aceitamos a oferta do senhor Balin.”
Northolt sente um alívio indescritível, e com um fio de voz apenas fala:
"Obrigado!"

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Fotos do cenário 3D (????)

De vez em quando eu tento criar uns cenários mais elaborados para nossas sessões de jogo. Vejo um vídeo de algum DM dos EUA no youtube e fico todo empolgado. Lógico que não sai igual ao deles... afinal, minha habilidade com artesanato é a mesma que um bárbaro tem para abrir uma porta trancada sem fazer barulho.
Mas, com a ajuda prodigiosa de minha amada esposa, acho que tivemos um resultado satisfatório desta vez... :)
Vejam estas 3 fotos que tirei na sessão!

KHAOS REPORT #037

Paella está recostado na coluna de madeira decorada com motivos heráldicos que fica próxima à mesa onde acontece a conversa. Os adereços de sua armadura brilham à luz da vela lhe dando uma aura quase celestial, realçando a beleza de sua raça (Eladrin). Sua expressão é serena e transmite uma paz de espírito para aqueles que o observam. Sua voz, uma melodia.
“Mais uma vez o meio-elfo mostrou, em suas palavras e ações, aquilo que nos diferencia de nossos inimigos. A amizade. A compaixão. O amor, esperança e solidariedade. São esses atributos que nos guiam nos caminhos de trevas pelosquais passamos. A vitória será nossa enquanto tivermos esses em nossos corações e mentes. É por isso, Mâsh, que irei acompanha-los nesta busca. Se necessário, iremos até os confins do Arallu para salvar sua criança. Eu prometo estar com você!”
Emocionado e não mais conseguindo conter as lágrimas, o bárbaro agradece as palavras de Paella.
Kracius, mais reservado, é o último a manifestar sua decisão.
“Eu e Iggr acompanharemos vocês para onde forem. Vocês nos salvaram da morte certa após meu antigo grupo ter sido atacado por Sinruth. Podem contar com a gente Mâsh!”

terça-feira, 7 de agosto de 2012

KHAOS REPORT #036

Gilkan olha fixamente pela janela. Observa os moradores de Brindol preparando-se para mais um dia de trabalho. As grossas roupas de inverno revelam a proximidade das nevascas. Um vento gelado e cortante assola as tendas dos vendedores.
Seus pensamentos vagam até Zanthar. Até seu amigo e tutor Rasshak. Retornam as lembranças dos ensinamentos passados por seu velho mestre. Todas as dúvidas que antes enchiam a mente do jovem Tiefling. Os demônios de sua alma que o perturbavam.Após todos esses meses que passou na companhia de seus novos amigos, o bruxo encontrou um sentido para sua guerra interna. Percebeu o significado do da frase que ouviu muito quando pequeno: “Só o amor dos pais para com seus filhos é mais forte do que uma amizade forjada em batalha”.Ele não poderia sucumbir ao egoísmo que sua besta interior maneja habilmente a cada vez que abaixa sua guarda. Não neste momento! Rasshak compreenderá a decisão que ele toma neste momento, e sentirá orgulho de seu pupilo. Olha para Northolt e em seguida para Mâsh:
“Até aqui o Nort nos guiou de maneira justa e nos dando confiança em suas decisões. Conquistou nosso respeito e amizade! Se ele acredita ser possível resgatar seu filho, Mâsh, então eu ajudarei nesta busca. Muitos ainda teme os Tieflings após a traição ocorrida anos atrás. Mas eu sou a prova viva de que nem todos sucumbiram às promessas vazias dos demônios que servem à Horda. Podem contar comigo, meus amigos!”
Mâsh agradece ao bruxo com um sorriso e um aceno afirmativo da cabeça, pois sabe como essa decisão é difícil para o Tiefling.
O anão Goulash termina de tomar um caneco de cerveja e também manifesta suas intenções a partir desta nova fase:
Eu pretendo reconstruir o nome de minha família e continuar seu legado e glória. No entanto, primeiro preciso saber o paradeiro deles. Se estão vivos ou mortos. Por isso entendo bem a dor do bárbaro. E poderá contar com meu machado para resgatar seu filho, Mâsh. Vamos à Iggspur e, quando a hora chegar, seguiremos à Cirith Hill. Quem sabe que novidades os ventos soprarão em meu caminho? Espero que ao te ajudar, eu consiga encontrar outros membros do Clã Cabeça de Granito trabalhando em alguma mina sob domínio dos orcs e só esperando a oportunidade para dar o troco!”
Mâsh cumprimenta o anão com um leve tapa em seu ombro.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

KHAOS REPORT #035

A notícia pegou de surpresa o experiente líder do grupo. Os últimos dias foram de tanta intensidade que não tiveram tempo adequado para conversar e pensar. Mas essa determinação do bárbaro o fez cair na real. Mâsh, Kracius e Goulash não fazem parte do grupo que iniciou a missão dada por Ilíadas. Realmente, não teriam motivos para retornarem à Iggspur.
“Tudo bem Mâsh. Você realmente não tem motivos para seguir para Iggspur conosco, afinal, seu destino, pelo que me lembro, é nas terras ao norte da fronteira.”Northolt senta-se à mesa.
Gilkan e Paella surpreendem-se com a concordância dada pelo meio-elfo. Mas antes que possam intervir, Northolt continua:
“Mas você conseguirá cumprir sua missão sozinho? Conseguirá vencer os orcs sozinho? Você é o último de sua tribo e não sabe se seu filho está vivo.”Northolt sabe que foi um pouco longe ao fazer essa última afirmação, reforçado pela expressão severa que se formou no rosto do bárbaro. “Não acredito, no entanto, que os orcs tenham feito mal a sua criança. Provavelmente o mantenham vivo até que cresça o suficiente para trabalhar nas minas. E acredito, sim, que você deve ir atrás dele para libertá-lo. E também acredito que você obterá mais sucesso se contar com nossa ajuda. E até mesmo, com a ajuda do Rei de Iggspur!”
Um silêncio tenso se forma na sala. Só os baixos sons vindos da porta da cozinha próxima ecoam pelas paredes. E o meio-elfo complementa.
“Venha conosco para Iggspur e nós o ajudaremos em sua busca... meu amigo!”
Mâsh se mexe desconfortável na cadeira. Seu sangue queima por vingança e não vê a hora de partir para Cirith Hill em busca de seu filho. Mas sabe que seu companheiro tem razão em muito do que disse. Ele precisará de toda a ajuda possível para salvar seu filho.

“Prometam que voltarão comigo para salvar meu filho!” – retruca o bárbaro.
Gilkan é o primeiro a reagir.

“Peraí! Você não pode decidir por nós Northolt. Cada um de nós tem outras preocupações a serem resolvidas quando retornarmos à Iggspur. Eu tenho que ir à Zanthar, na fronteira leste. Lá é meu lugar e agora com meus poderes, ajudarei os Dragões Prateados na defesa do Reinado. Sinto pelo bárbaro e espero que ele liberte seu filho. Mas eu tenho minha família pra proteger!”
“Eu também tenho que retornar à minha cidade!” – fala Paella aproximando-se da mesa. “Quando parti, os exércitos inimigos haviam acabado de nos atacar. Minha família também corre perigo e não posso mais ficar longe.”
Northolt, calmamente, responde aos seus colegas.
“Eu também tenho família, meus amigos! E penso neles em cada minuto. Penso se estão bem, se estão precisando de alguma coisa. Se estarão a salvo no inverno que se aproxima. Mas me conforto quando penso que nossas ações aqui, em Korzus, refletirão na segurança delas. A cada inimigo que derrotamos aqui. A cada ação que fazemos contra a Horda em nossas aventuras, nós mantemos as forças inimigas longe de nossas famílias. Nós minamos suas forças. Nós os fazemos olharem para trás com medo. Freamos seu avanço. Pois,  sabem que não podem deixar o flanco desguarnecido, senão nós atacaremos seu coração. E, além disso, nós temos nossas famílias em suas cidades. Em nossas casas. O Mâsh não tem essa segurança. Seu único filho, está nas mãos do inimigo. Não consigo imaginar o sofrimento pelo qual você passa, meu amigo, por isso eu prometo que o ajudarei em sua busca!”

Mâsh acena levemente com a cabeça para Northolt e depois olha para os demais esperando suas respostas. Seu olhar, pela primeira vez, transmite uma súplica silenciosa e um sofrimento que estava escondido sob sua férrea vontade e determinação.

sábado, 21 de julho de 2012

KHAOS REPORT # 034

A batida insistente na porta faz o elfo voltar à consciência. A mente embotada de vinho da noite anterior. Cada batida parece retumbar no fundo de su cabeça, reverberando em cada parte de seu corpo.

“Northolt, acorda logo! Temos que encontrar Sertanian logo para podermos voltar para casa.” – chama Gilkan do outro lado da porta.
O elfo pisca os olhos para focalizar o quarto. Dá um sorriso ao perceber que está no certo, embora não lembre de como chegou na noite anterior.
Sem resposta, o Tiefling volta a esmurrar a porta com impaciência:

“Northolt! Acorda seu elfo de ....”
“Tá! Já acordei! Já ouvi Gilkan. Já desço.”

Ao descer as escadas da estalagem, Northolt vê seus amigos reunidos a uma mesa repleta de pães, queijos, presuntos, frutas e leite. O Tiefling não está com cara de bons amigos. Paella abana a cabeça de forma negativa. Mâsh está com os braços cruzados e um olhar resoluto. Kracius, ao lado do bárbaro, acaricia o pelo de seu Chacal e parece distante.  Goulash está entretido em alimentar-se e resmunga algo ininteligível para o elfo naquela distância.
“Por Corellon, finalmente você chegou!” – levanta-se o Eladrin. Envolve Northolt pelos ombros com um dos braços e aponta de forma desdenhosa na direção de Mâsh e Goulash. “Temos aqui um impasse e está difícil convencer um cabeça dura de pedra!!!”

Mâsh retribui o desdém e não fala nada. Apenas continua com os braços cruzados e a cara fechada. Sem entender nada do que está acontecendo, Northolt fala com o Goliath:
“O que aconteceu Mâsh?”

O bárbaro descruza os braços, apoia os cotovelos na mesa e explica de maneira muito calma.
“Não vou pra Iggspur!”