quarta-feira, 27 de julho de 2011

KHAOS REPORT #026


Moradores de Brindol feitos prisioneiros por Sinruth!
 Após um breve descanso para recuperar o fôlego e curar os ferimentos, os heróis sobreviventes fazem uma breve reverência ao corpo e espírito de Horven e o deixam em uma alcova que haviam encontrado em uma sala. Mas o despem de suas armas e armadura, pois sabem o quanto eram prezadas pelo companheiro. Mas deixam-no armado com outros equipamentos, pois Moradin o aguardava em seus salões.
Agora era hora de continuar e eles seguem para uma sala que parecia uma cripta. Nas paredes norte e sul existem alcovas nas paredes que guardam esqueletos. Há uma porta entreaberta ao norte e quando os primeiros aventureiros ingressam na sala, duas criaturas em chamas aparecem e tornam o lugar incomodamente quente e perigoso.
As duas “GARRAS DE MAGMA” atacam os invasores da cripta. Após o combate, os heróis encontram uma inscrição ao longo da parede leste que diz: “Salve Von Urstadt! Ascensão e glória!”. Também, por trás da poeira que cobre toda a parede, encontram um afresco que descreve cavaleiros humanos montados em pégasos, nas nuvens.
Pelos conhecimentos que têm da história, Gilkan e Northolt sabem pouco sobre o clã Urstadt, mas o pouco que sabem é que foram importantes na região quando na guerra contra os Garras Vermelhas, quase uma centena de anos atrás. Ao investigarem os corpos dos antigos membros do clã, encontram alguns tesouros que dividem entre eles.
Seguem pelos corredores e encontram Sertanian preso em uma cela. Na cela ao lado, há um anão e um humano. Ambos estão desarmados e vestidos apenas com uma tanga e um farrapo do que um dia foi uma roupa nobre.
Os heróis libertam o velho castelão que estava desnutrido e ferido. Também libertam os outros dois prisioneiros que se identificam como Kracius (um ranger que foi feito prisioneiro há cerca de 2 dias) e Goulash (um anão guerreiro que também foi feito prisioneiro há 2 dias). Após conversarem brevemente, descobrem que foram pegos pelos Garras após o ataque contra Brindol, quando retornavam a seu covil.
Após Sertanian ter sido curado por uma poção mágica, os heróis discutem com ele sobre a importância de libertarem os outros moradores de Brindol que haviam sido feitos prisioneiros. Para a comitiva, Sertanian estava salvo e isto era o suficiente para concluírem a missão designada pelo Rei Ilíadas. Mas o Castelão não aceitava aquilo. Não poderia ir embora sabendo que outros moradores da cidade ficariam reféns de Sinruth, sem saber o fim que teriam. Ele insistiu, de todas as formas, que os heróis deveriam também salvá-los!
No fim, a teimosia de Sertanian venceu e os heróis decidem compartilhar suas habilidades em combate com  Kracius e Goulash. Gilkan entrega os equipamentos de Horven para Goulash, que tinha as mesmas características físcas de seu antigo companheiro. A vestimenta foi perfeita.
Seguem pelo covil dos Garras Vermelhas e vão eliminando os inimigos que encontram pelo caminho. Enfrentaram Ettercaps, goblins, dragonetes, zumbis, esqueletos, inumanos e muitos hobgoblins, que formam a base da milícia de Sinruth.
Além disso encontraram os outros prisioneiros: Jalissa, acólita de Ioun; Mirtala, a cozinheira; o corpo de Kartenix, o capitão da guarda de Brindol; Thurann, filho de 8 anos de Kartenix; Zerriksa, uma mulher de setenta anos que os moradores de Brindol consideram uma bruxa, no seu pior sentido. Além de Adronsius.

Um dos confrontos marcantes para os heróis foi quando chegaram à uma sala quadrangular. No centro dela, uma criatura maligna caminhava em um espaço cercado por colunas quadradas. Estas colunas eram marcadas por dezenas de runas e servia como um tipo de prisão para a criatura nefasta. Quando Goulash aproximou-se da entrada da câmara, um Homem-Rato apareceu numa passagem norte e libertou o Evistro de sua prisão invisível.

Evistro
 A criatura grotesca urrou e partiu para o ataque. O trabalho em equipe foi perfeito e extremamente sincronizado. Northolt, Goulash e Kracius combatem o ser demoníaco. Gilkan lidera os demais no combate contra os dois Homens-Rato que comandam o demônio.
Os Homens-Rato são derrotados rapidamente, sendo que um deles tenta fugir pelo caminho de onde havia vindo. E o Evistro, ante a avassaladora onda de golpes e contra golpes do herói, também é subjugado e derrotado com certa facilidade.
Homem-Rato que tentou fugir é pressionado para dar informações sobre os motivos de estar ali e esclarecer onde o caminho por onde tentou fugir levará.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

KRACIUS, O RANGER

Desde muito cedo Kracius foi treinado para ser um exímio caçador e, principalmente, para caçadas em grupo. Participava de um grupo de mercenários que se autonominava Panteras Negras. Aceitavam serviços de escoltas a caravanas e mercadores que passavam por regiões nem sempre acolhedoras.
O nome do grupo veio devido aos líderes possuírem animais exóticos como companheiros animais.
Devido a tantas viagens, nunca teve uma casa fixa. Está habituado ao dormir ao relento. Foi numa dessas situações, onde descobriu seu Chacal: Iggr.
Muito barulho a noite nunca foi um bom sinal, é o que os mais velhos sempre lhe disseram, mas esse dia ouviu-se grunhidos, gemidos de animais muito próximo de onde os Panteras estavam.
Imediatamente pegaram suas armas e partiram para investigar, furtivos como estavam habituados. Nesse tempo, Kracius com seus 14 anos, era apenas um iniciante, já havia matado, mas em nenhuma situação onde sua vida estivesse a prêmio.
Adentrando a mata, pouco se passou e os três avistaram dois orcs trucidando animais. Um casal de chacais. Ao lado, um filhote muito ferido e inconsciente. Sendo hábeis caçadores, os pais de Kracius facilmente derrotaram os orcs. O jovem caçador atendeu ao chamado de seus pais e se aproximou do casal de chacais e tentou curar seus ferimentos, mas já era tarde demais. Restara o pequeno filhote.
Como Kracius não tinha seu companheiro animal, Iggr, como o chamou (já que só ficava rosnando o tempo todo), tornous-se seu.
O começo foi difícil, como toda boa amizade. Sim, no grupo, seus companheiros animais não deveriam ser maltratados, era como uma irmandade com os animais. Desconfiança por parte de Iggr, despreparo por parte de Kracius, mas o tempo cura muitas coisas.
Em cinco anos, já eram inseparáveis. Seus pais já cansados de tantas viagens, acumularam seus bens e decidiram se fixar em uma cidade. Mas essa não era a vida de Kracius, que continuou com o grupo mesmo após a saída de seus pais.
Mais três anos, até a era presente (hoje Kracius tem 21 anos). Escolta por região montanhosa, perigo eminente de orcs, hobgoblins e goblins por todos os lados. Não se recusava trabalho, ainda mais agora que a Guerra estava quase em seu auge e as contratações eram cada vez mais raras, pois pouco comércio entre os reinos ocorria. Iggr ficara com certo receio de seguir em frente, mas ordens são ordens. Péssima idéia. Ataque de pelo menos 20 inimigos. Os Panteras lutaram bravamente, como sempre, mas foram derrotados. Kracius caiu inconsciente. Iggr sumira. Outros membros do grupo pereceram.
Quando o ranger acorda, ainda com a cabeça latejando e o corpo dolorido dos ferimentos causados pelos goblinóides, ele percebe que está em uma cela. Preso como um animal enjaulado. E eis que começa sua nova aventura...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Na "Era dos Memes"...

Esses dias, após a última sessão, inventaram de fazer umas tirinhas de "memes" de conversas entre o Mestre e os jogadores (que rolam por e-mail). Ficaram hilárias e vou postar aqui para diversão!

abs!
Marco "Mestre do Khaos"
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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Goulash Cabeça de Granito

Na fronteira Oeste do reino de Malii, nas Montanhas dos Picos Eternos, o clã anão Cabeça de Granito mantém suas minas sob constante vigilância.
Famosos por seus métodos de mineração avançada – e mantida sob segredo de curiosos – são procurados por governantes e comerciantes de vários pontos de Auriis, fornecendo pedras preciosas e granito para decorações de interiores. Sua arte é visível nos principais castelos dos reinos.
O clã é liderado por Hortobágyr, o Perfurador. Além de excelente artífice lapidando e polindo granito, é considerado como o melhor negociador entre os anões do clã.
Seu filho único, Goulash, não herdou estas habilidades e se destaca pela impetuosidade, tenacidade e força dos avós, brilhantes homens de armas que lutaram na defesa das minas. Nem bem havia chegado à adolescência, já havia sido destacado para integrar a milícia que guardava as minas de invasores goblinóides.
No começo a ameaça eram alguns poucos goblins que buscavam alguns poucos saques. Raramente um Orc ou Bugbear apareciam na região, temerosos da fúria anão dos Cabeça de Granito.
Mas os ataques e incursões goblinóides ficaram mais intensos nos anos que antecederam a Guerra da Horda Negra. As criaturas atacavam de forma mais organizada, como se treinados ou orientados por um líder mais capaz. Os anões resistiram o quanto puderam, mas pouco a pouco foram enfraquecendo e, sem o apoio de aliados humanos e elfos, sucumbiram ante a avalanche de ataques.
Abandonaram as duas maiores minas que controlavam na região, e o jovem Goulash, que já se destacava por sua habilidade em combate, tornou-se líder da milícia que passou a guardar a última mina e a cidade do clã.
Diante da inexperiência dos guerreiros que compunham esta milícia, o clã viu-se obrigado a contratar mercenários para auxiliá-los nas defesas.
A Guerra da Horda eclodia em vários pontos de Auriis e a mina restante dos Cabeça de Granito era desejada pelos Ossos Lascados, um clã de Orcs apoiados por Cíclopes e Drows.
Antes um clã de artesãos, os Cabeça de Granito agora eram um clã guerreiro.
Goulash viu as horas de Orcs e Goblins comandadas por Drows e sua perversidade arrasando a fronteira entre Malii e Korzus. Viu os Gigantes e sua massiva destruição das aldeias e vilas humanas na região. Cercados, os Cabeça de Granito caíram. Lutaram como puderam. Resistiram o quanto puderam, mas um por um, soldado por soldado, caíram. Tornaram-se escravos. As mulheres, meretrizes.
Goulash e alguns mercenários guiaram os mais jovens do clã, sobreviventes, para o Reino de Iggspur, o mais poderoso reino de Auriis. Depois voltaram para Malii, como guerrilheiros, fustigando as forças da Horda.
Goulash viveu assim por alguns anos. Mas a Traição dos Tieflings derrubou a resistência Malii. Traídos, os sobreviventes novamente recuaram e se abrigaram definitivamente em Iggspur, juntando-se ao único exército que parecia poder enfrentar as forças Drows.

terça-feira, 12 de julho de 2011

KHAOS REPORT #025

Castelo Rivenroar
Os problemas para seguir a trilha deixada pelos Garras Vermelhas quase fizeram com que os heróis os perdessem.
Mas, no final, com um pouco mais de sorte, Paella e Mâsh conseguiram achar novamente os rastros e seguiram o grupo Hobgoblin até seu covil.
A entrada do covil é uma antiga passagem secreta para as catacumbas abaixo do Castelo Rivenroar. Hoje, quase meio século após o abandono do local pela família do antigo regente, os Garras Vermelhas tomaram o lugar.
Uma escada de alvenaria dá acesso à câmara inicial. Dois hobgoblins empunhando mangual estão de prontidão no centro da câmara escura. Braseiros flanqueiam a porta dupla na parede norte, que é guardada por outros dois goblins empunhando bestas.
Ao perceberem a presença dos heróis, os inimigos tomam posição e combatem ferozmente os invasores. Um encantamento torna os braseiros armas também. Eles movem-se verticalmente ao longo da sala, lançando bolas de fogo quando uma criatura fica na linha horizontal entre eles.
Os heróis avançam pouco a pouco pelas catacumbas, hoje lar dos Garras Vermelhas. Enfrentam goblins, hobgoblins, dragonetes e outras criaturas.
A primeira prisioneira de Brindol que encontram é Mirtala, considerada como curandeira e bruxa, no seu sentido mais maléfico, pelos moradores de Brindol.
É nestas catacumbas que os heróis sofrem sua primeira baixa.
Tudo começa quando o grupo entra em um salão que é iluminado por um portal brilhante. A luz azulada, bruxuleante, é ao mesmo tempo bela e intrigante, pois mostra imagens cintilantes de um castelo sinistro no meio de um pântano.
Gilkan fica em frente ao portal tentando decifrar o que seria aquela imagem. Após alguns segundos diante do portal, uma criatura lodosa desliza através da imagem e rola para dentro do salão, atacando os heróis.
Embora a criatura seja desconhecida para os heróis, eles não têm problema e repelir seus ataques e feri-la com potentes golpes de machado e espadas, bem como as magias de Gilkan. Mas a coisa fica séria quando surgem, de forma inesperada, dois Espectros atacando Horven. A maré de azar aumenta quando descobrem que a aquela criatura lodosa divide-se em duas. Vivas. Perigosas e com ataques independentes.
Horven é acossado pelas criaturas fantasmagóricas, enquanto Northolt procura auxiliá-lo. Mirtala, a prisioneira libertada pelo grupo, procura um lugar mais distante e seguro.
Mâsh e Paella dão fim a uma das geleias ocres e, enquanto Gilkan cuida da restante, vão ajudar Horven que demonstra estar muito debilitado pelos ferimentos sofridos na luta contra os Espectros.
Tudo é muito rápido e não há muito tempo para recuperação. Northolt percebe que seus golpes são inúteis contra aquele ser vindo de outro plano e Horven, antes que possa ser auxiliado definitivamente por seus amigos, cai sem vida após um dos Espectros ter-lhe arrancado a alma com um de seus poderes inumanos. O anão cai sem respirar, com os olhos vítreos e cinzas, tendo sido apagada a chama anã de sua vitalidade.
Os heróis vencem à duras penas os inimigos e deixam rapidamente a sala, para evitar que novs inimigos surjam pelo portal, mas não conseguem salvar Horven.
O paladino, que havia deixado seu lar com a esperança de manter o nome de sua família entre os feitos heroicos de seu clã, teve uma curta vida de aventuras. Morreu longe de casa, em uma missão secreta proposta pelo “Rei Humano”, como dizem os anões, sem que o nome de sua família seja mencionado pelos menestréis da Guerra, pois, para eles nunca houve um feito heroico de Horven Coração de Ferro.

Esta é a sina daqueles que perecem em missões secretas.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

KHAOS REPORT #024

O combate contra a criatura selvagem foi aterrorizante para os heróis. Horven, diante do iminente perigo, saltou da carroça para tentar ajudar Paella. Mas, devido ao piso irregular e pedregoso, perdeu o equilíbrio e foi ao chão.
O Eladrin viu-se em sérios apuros quando a enorme criatura desferiu poderosos golpes com suas garras pontiagudas, rasgando suas vestes e lacerando sua carne. Gilkan, o bruxo, disparava suas rajadas místicas tentando ferir o animal, mas não conseguia causar grandes danos, pois se preocupava com seus amigos.
O Eladrin tenta se afastar da criatura, para atacá-la de uma distância segura, mas o animal atinge-o diversas vezes com suas garras, impedindo qualquer tentativa do Lâmina Prateada.
Horven, enfim, consegue chegar no combate e é contra golpeado pelo Urso, que usando seus poderes, causa um grande dano no anão que cai inconsciente.
Muito ferido, Paella já pensa que seus dias estão chegando ao fim, incapaz de impedir aquela fúria selvagem. Gilkan atinge o monstro com seus poderes místicos, mas o inimigo parece não sentir os ferimentos causados.
Neste momento de desespero, quando tudo parecia perdido, eis que por detrás da carroça do grupo surge um cavaleiro empunhando sua lança e, a galope com seu corcel de guerra, parte na direção do urso.
No entanto, por um acaso do destino, ou pela irregularidade do terreno, o cavalo prende a pata e um buraco e cai com o cavaleiro. Na queda, o bravo guerreiro quebra o pescoço e fica imobilizado bem diante do animal furioso. Não há escapatória! Com fúria mortal, o urso atinge-o bem no rosto com sua mordida brutal. Paella, que estava próximo, consegue ouvir os ossos do crânio do cavaleiro se partirem enquanto sangue espirra da bocarra do animal.
Embora tenha sido uma situação caótica e inesperada, foi o suficiente para uma reação rápida de Gilkan e Paella. Com a iniciativa do contra-ataque, conseguem ferir gravemente o urso, que foge para seu covil levando o corpo do cavaleiro morto.
O salvador dos heróis morreu sem o reconhecimento e sem que ao menos soubessem o seu nome. No cavalo, que estava mortalmente ferido após a queda, encontraram apenas comida e o escudo com um brasão (não identificado).
Fizeram um pequeno memorial para aquele que, sem os conhecer, deu sua vida para salvá-los. O “herói anônimo”, como foi nomeado por Horven em suas orações.
Então, após recuperarem sua vitalidade e poderes, retomam o caminho em busca do covil dos "Garras Vermelhas da Perdição".